17 curiosidades sobre Portugal que pouca gente sabe

Portugal é conhecido no mundo pela sua história culturalmente rica, o futebolista Cristiano Ronaldo, o  fado de Amália Rodrigues, bem como pela sua gastronomia e seus vinhos incomparáveis.

Mas há muito mais coisas sobre Portugal que a imensa maioria das pessoas desconhece. Foi pensando nisso que preparamos essa lista com 17 fatos curiosos sobre Portugal que irão surpreender você.

17 curiosidades sobre Portugal que pouca gente sabe

1. Portugal é uma das nações mais antigas da Europa

Portugal é uma das nações mais antigas da Europa, com uma história que remonta ao século 12, quando o país era conhecido como Condado Portucalense.

Em 1139, Afonso Henriques proclamou-se rei de Portugal e, a partir daí, o país começou a ganhar a sua independência em relação ao reino de Leão, de onde fazia parte.

Nos séculos seguintes, Portugal tornou-se um importante império colonial, com possessões em vários continentes.

Durante o século 20, o país passou por um período de ditadura, que durou até 1974, quando uma revolução pacífica levou à restauração da democracia.

Hoje em dia, Portugal é um membro da União Europeia e tem uma economia diversificada, com destaque para o turismo, a indústria e os serviços.

Curiosidade: Lisboa é, na verdade, quatro séculos mais velha que Roma.

2. A livraria em funcionamento mais antiga do mundo situa-se em Lisboa

A livraria Bertrand é frequentemente considerada como a livraria em funcionamento mais antiga do mundo. Fundada em 1732 por Pedro Faure, a livraria Bertrand está situada no Chiado, um dos bairros mais emblemáticos de Lisboa.

Embora a livraria tenha mudado de proprietários várias vezes ao longo dos séculos, o nome Bertrand permaneceu e tornou-se sinónimo de cultura e tradição literária em Portugal.

Ao longo dos anos, a livraria Bertrand tornou-se um ponto de encontro para intelectuais e escritores, incluindo Fernando Pessoa, que costumava frequentá-la.

A livraria Bertrand mantém-se em atividade até os dias de hoje, tendo expandido sua rede de livrarias para outros locais em Portugal e em outros países.

Com uma vasta seleção de livros em português e em várias outras línguas, a Bertrand continua a ser uma das livrarias mais icónicas do mundo e um local de referência para os amantes de literatura.

3. Portugal é um dos países mais pacíficos do mundo

Portugal é considerado um dos países mais pacíficos do mundo, de acordo com o Índice Global da Paz (Global Peace Index) de 2021, que classificou Portugal como o 4º país mais pacífico do mundo, atrás da Islândia, Nova Zelândia e Dinamarca.

O Índice Global da Paz é uma medida anual que avalia o nível de paz em 163 países com base em vários indicadores, incluindo o número de conflitos internos e externos, o número de homicídios, o nível de militarização e a estabilidade política.

Portugal é conhecido pela sua história pacífica e tolerante, com uma sociedade que valoriza a coexistência pacífica e a resolução não violenta de conflitos. O país é também conhecido pelo seu sistema democrático estável e pelos seus baixos níveis de violência urbana.

4. Existem mais de 250 milhões de falantes de português em todo o mundo

O português é uma das 10 línguas mais faladas no mundo, com mais de 250 milhões de falantes. O português é a língua oficial de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, bem como uma língua co-oficial em Macau e em algumas regiões da Índia.

Além desses países, o português é também falado por comunidades de imigrantes em vários países, incluindo nos Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Suíça, Luxemburgo, Venezuela e África do Sul.

O português é, portanto, uma língua global e um importante meio de comunicação e negócios em todo o mundo.

O português é uma língua românica, derivada do latim, e é uma das línguas mais faladas no mundo, sendo a 6ª língua mais falada em termos de número de falantes nativos.

O português é também uma das línguas oficiais das Nações Unidas, da União Europeia, da Organização dos Estados Americanos e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

5. Portugal tem o maior “montado de sobro” do mundo

Depois do bacalhau e do galo de Barcelos, um símbolo icónico português é a cortiça. Portugal é o maior produtor de cortiça do mundo e produz mais de 50% da oferta mundial de cortiça.

É também o lar das maiores florestas de sobreiros do mundo, perfazendo 34% da área mundial de florestas de sobreiros. A família Amorim do bilionário português Américo Amorim fez sua fortuna multibilionária na indústria da cortiça.

O montado é um ecossistema mediterrânico composto por sobreiros, que produzem a cortiça, e azinheiras, que produzem bolotas, e está presente em várias regiões do sul de Portugal e de Espanha.

A cortiça é um produto importante para a economia portuguesa, sendo utilizada na produção de rolhas de vinho, isolamento térmico e acústico, pavimentos, entre outros produtos.

Além de ser uma fonte de rendimento para a população local, o montado de sobro é também um ecossistema valioso do ponto de vista ambiental, oferecendo abrigo e alimento a muitas espécies animais e contribuindo para a conservação da biodiversidade.

A gestão sustentável do montado de sobro é, portanto, importante para garantir a sua preservação e para o bem-estar das comunidades locais e do meio ambiente.

6. Lisboa sofreu uma das maiores catástrofes naturais da história mundial

“O Terramoto de Lisboa”, pintura de João Glama

Lisboa sofreu uma das maiores catástrofes naturais da história mundial, o terremoto de 1755. O terremoto, que ocorreu no dia 1 de novembro de 1755, teve uma magnitude estimada de 8,5 a 9,0 na escala Richter e foi seguido por um tsunami e um incêndio que destruíram grande parte da cidade.

O terremoto causou a morte de milhares de pessoas e deixou a cidade em ruínas. Os sobreviventes foram forçados a enfrentar a fome e a doença em condições precárias.

O desastre teve um impacto profundo na cidade e no país, e muitas medidas foram tomadas para reconstruir a cidade e prevenir futuros desastres.

O terremoto de 1755 é considerado um dos eventos mais significativos da história de Portugal e da Europa, e foi um marco na história da sismologia e da engenharia civil.

O evento inspirou obras literárias, musicais e artísticas, e a sua memória continua a ser lembrada na cidade de Lisboa até os dias de hoje.

7. Portugal viveu sob uma ditadura fascista por mais de 40 anos

Antônio Salazar era um fascista “limpinho e cheiroso”, mas não deixou de ser fascista

Pouca gente sabe disso fora de Portugal, mas a verdade é que o país viveu sob uma ditadura fascista, conhecida como Estado Novo, por mais de 40 anos, de 1933 até a Revolução dos Cravos em 1974.

O Estado Novo foi liderado pelo ditador António de Oliveira Salazar e, mais tarde, por Marcelo Caetano.

Durante o Estado Novo, houve censura da imprensa e repressão política e social. Os opositores do regime eram perseguidos e muitos foram presos, torturados ou exilados.

As liberdades civis eram limitadas e o país viveu sob uma economia fechada e controlada pelo Estado.

No entanto, a partir da década de 1960, houve crescente oposição ao regime, com protestos estudantis e greves operárias, além do surgimento de partidos políticos de oposição.

A Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974, pôs fim ao Estado Novo e estabeleceu a democracia em Portugal.

Desde então, Portugal tem sido uma democracia parlamentar multipartidária, com eleições livres e a garantia das liberdades civis e políticas.

A transição para a democracia foi acompanhada por um processo de modernização econômica e social do país, tornando Portugal uma nação progressista e aberta ao mundo.

8. A pena máxima de prisão em Portugal é de 25 anos

Segundo o código penal português, ,a pena máxima de prisão em Portugal é de 25 anos. No entanto, existem algumas exceções em que a pena máxima pode ser aumentada para 30 anos, como em casos de terrorismo ou crimes contra a humanidade.

Além disso, é importante destacar que o sistema penal português tem como objetivo a ressocialização dos presos, e não apenas a punição.

Por isso, existem medidas alternativas à prisão, como o trabalho comunitário e a liberdade condicional, que são aplicadas em determinadas situações.

Em casos de crimes mais graves, como homicídio qualificado, sequestro, violação ou tráfico de drogas, a pena de prisão pode ser significativa, podendo chegar a 25 anos.

No entanto, é importante lembrar que cada caso é avaliado individualmente pelo tribunal, e a pena final pode variar dependendo das circunstâncias do crime e da atenuação ou agravamento da pena de acordo com o Código Penal.

Portugal também não tem pena de morte desde 1867, quando foi abolida pelo rei D. Luís I. Portugal é um país abolicionista da pena de morte e não prevê a pena capital em seu ordenamento jurídico.

9. Portugal descriminalizou todas as drogas em 2001

Em 1º de julho de 2001, Portugal se tornou o primeiro país do mundo a descriminalizar todas as drogas, incluindo metanfetamina e heroína.

No entanto, é importante destacar que a descriminalização não significa legalização, e que a venda e o tráfico de drogas continuam a ser crime em Portugal.

A descriminalização foi uma resposta do governo português à crise do uso de drogas que o país enfrentava na década de 1990. Antes da mudança na lei, a posse de qualquer quantidade de drogas era considerada um crime punível com prisão e multas.

Com a descriminalização, a posse de pequenas quantidades de drogas para uso pessoal deixou de ser considerada crime, e passou a ser tratada como uma questão de saúde pública.

Em vez de serem julgados e condenados criminalmente, os usuários são encaminhados para Comissões de Dissuasão da Toxicodependência, que avaliam a sua situação e podem recomendar tratamento médico ou terapêutico.

A ideia é tratar a dependência como uma questão de saúde, em vez de criminalizá-la.

Desde a descriminalização, Portugal tem sido citado como um exemplo de sucesso na redução de problemas relacionados ao uso de drogas, como o aumento da taxa de tratamento de toxicodependência, a diminuição do número de overdose e a redução do número de casos de HIV relacionados ao uso de drogas injetáveis.

10. As maiores ondas já surfadas estão em Portugal

Algumas das maiores ondas já surfadas no mundo estão em Portugal. A costa portuguesa é conhecida por suas ondas poderosas e desafiadoras, atraindo surfistas de todo o mundo.

Um dos principais pontos de surf em Portugal é a Praia do Norte, em Nazaré, na região centro do país. É lá onde se encontra a famosa onda gigante, que pode chegar a mais de 30 metros de altura.

O recorde oficial é do brasileiro Rodrigo Coxa, que surfou uma onda gigante de 24,38 metros, em novembro de 2017, ao largo da costa da Nazaré.

Além da Praia do Norte, outras praias portuguesas também são conhecidas por suas ondas desafiadoras, como a Ericeira e a Supertubos, uma praia de Peniche que tem ondas tubulares perfeitas.

Essas praias têm sido palco de campeonatos mundiais de surf, atraindo os melhores surfistas do mundo para enfrentar as ondas portuguesas.

Vale destacar que, embora seja emocionante assistir aos surfistas desafiando as ondas gigantes, o surf em ondas de grande porte requer habilidade e treinamento especializados, e deve ser realizado com cuidado e precaução.

11. Cerca de 8 milhões de peregrinos viajam a Fátima todos os anos

Fátima e os 3 pastorinhos

O Santuário de Fátima, em Portugal, é um importante destino de peregrinação religiosa para católicos de todo o mundo, e que atrai milhões de visitantes todos os anos.

O santuário é um local sagrado para os católicos, pois é onde ocorreu, segundo a tradição, a aparição da Virgem Maria a três crianças em 1917. Desde então, o local tem sido considerado um lugar de oração e devoção, e recebe milhares de peregrinos todos os anos.

Embora não haja dados oficiais sobre o número exato de visitantes ao Santuário de Fátima, estima-se que cerca de 6 a 8 milhões de pessoas visitem o local todos os anos.

A maioria desses visitantes são católicos em peregrinação para rezar e prestar homenagem à Virgem Maria.

Durante a visita ao Santuário de Fátima, os peregrinos podem participar de missas, procissões, orações e outras atividades religiosas.

O local também conta com uma série de infraestruturas turísticas, como hotéis, restaurantes e lojas de souvenirs, para atender aos visitantes.

12. O ponto mais ocidental da Europa situa-se em Portugal

O ponto mais ocidental da Europa continental situa-se em Portugal, mais precisamente no Cabo da Roca, que fica no município de Sintra, na região de Lisboa.

O Cabo da Roca é um promontório rochoso que se projeta sobre o Oceano Atlântico, e é o ponto mais ocidental da Europa continental, marcado por uma placa que indica a sua localização exata.

O local oferece uma vista espetacular do oceano e da paisagem circundante, e é um popular ponto turístico em Portugal.

Vale destacar que, embora o Cabo da Roca seja o ponto mais ocidental da Europa continental, há outras regiões da Europa que se encontram mais a oeste, como as ilhas dos Açores e de Cabo Verde, que são territórios portugueses localizados no Oceano Atlântico.

No entanto, em termos de continente, o Cabo da Roca é o ponto mais ocidental da Europa.

13. Portugal é líder europeu em energia sustentável

Portugal tem feito importantes avanços na área de energia sustentável nos últimos anos, e é considerado um líder europeu nesse setor. Algumas das iniciativas e realizações que destacam Portugal como líder em energia sustentável incluem:

  • Uso crescente de energias renováveis: Portugal tem se destacado pelo aumento do uso de energias renováveis em sua matriz energética. Em 2019, 54% da eletricidade consumida em Portugal era produzida a partir de fontes renováveis, como a energia eólica, solar e hidrelétrica. Esse é um dos percentuais mais altos da União Europeia.
  • Investimento em energia eólica offshore: Portugal tem investido em projetos de energia eólica offshore, que utilizam a força dos ventos marítimos para produzir eletricidade. Em 2019, Portugal inaugurou a primeira usina eólica offshore da Península Ibérica, com capacidade para gerar energia para cerca de 60 mil residências.
  • Incentivos à produção de energia solar: Portugal tem incentivado a produção de energia solar através de medidas como a implementação de tarifas incentivadas para a energia produzida por painéis solares. Além disso, o país tem se destacado pelo uso de tecnologias avançadas, como o sistema de monitoramento remoto de painéis solares, que permite o controle e a manutenção da produção de energia em tempo real.
  • Redução das emissões de carbono: Portugal tem trabalhado para reduzir suas emissões de carbono, com o objetivo de atingir a neutralidade climática até 2050. Para isso, o país tem implementado políticas como a promoção da eficiência energética em edifícios públicos e a promoção do uso de transporte público e veículos elétricos.

Todas essas iniciativas e realizações tornam Portugal um líder em energia sustentável na Europa e um exemplo de país comprometido com a transição para uma economia de baixo carbono e sustentável.

14. Portugal é um dos melhores lugares do mundo para se aposentar

Portugal é considerado um dos melhores lugares do mundo para se aposentar, de acordo com algumas publicações internacionais como o International Living’s Annual Global Retirement Index e a Forbes.

O International Living’s Annual Global Retirement Index é uma publicação que avalia vários fatores relacionados à qualidade de vida e à acessibilidade financeira em diversos países, com o objetivo de ajudar os aposentados a escolherem um lugar para viver no exterior.

Em 2021, Portugal ficou em primeiro lugar no ranking, graças a fatores como o baixo custo de vida, o sistema de saúde de qualidade, o clima ameno e a rica história e cultura do país.

A Forbes, por sua vez, publicou em 2019 um artigo em que elogiava Portugal como um destino atraente para aposentados estrangeiros, destacando aspectos como a hospitalidade do povo português, a segurança pública, as belas paisagens e o custo de vida acessível.

Além disso, Portugal tem atraído um número crescente de aposentados estrangeiros nas últimas décadas, graças a incentivos fiscais específicos para residentes não-habituais, que oferecem uma taxa fixa de imposto de renda para aqueles que se mudam para o país e atendem a determinados critérios.

Em suma, Portugal tem sido reconhecido como um lugar atraente para aposentados estrangeiros por diversos fatores, que incluem a qualidade de vida, o baixo custo de vida, a rica cultura e história, e os incentivos fiscais oferecidos pelo governo português.

15. A ponte Vasco da Gama era a mais longa da Europa (quando foi inaugurada)

A ponte Vasco da Gama era a mais longa da Europa quando foi inaugurada em 1998. Com cerca de 17,2 quilômetros de comprimento, a ponte liga a cidade de Lisboa à região da margem sul do Rio Tejo, permitindo uma ligação mais rápida entre as duas margens.

A construção da ponte Vasco da Gama começou em fevereiro de 1995 e levou cerca de três anos e meio para ser concluída. Ela foi projetada para ser uma solução de transporte eficiente, já que a cidade de Lisboa enfrentava problemas de congestionamento em suas pontes mais antigas.

A ponte Vasco da Gama tem uma pista dupla, com capacidade para mais de 50.000 veículos por dia, além de uma linha de metrô que a atravessa.

É considerada uma das maravilhas da engenharia moderna e tem sido uma importante infraestrutura de transporte para a cidade de Lisboa e a região circundante desde a sua inauguração.

Hoje, é a segunda ponte mais longa da Europa, depois da ponte da Criméia, mas continua sendo a ponte mais longa da União Europeia.

16. Portugal é conhecido como o “país dos azulejos”

Os azulejos são muito populares em Portugal e têm uma longa história no país, remontando aos tempos dos mouros, que introduziram a técnica no século XIII.

Os azulejos foram usados como uma forma de decoração em Portugal desde o século 15. Eles são encontrados em igrejas, palácios, estações de trem, prédios públicos e residenciais, e muitos outros lugares.

Além de serem usados para decoração, os azulejos também são valorizados por sua função prática, como a proteção de paredes contra a umidade.

A arte dos azulejos em Portugal evoluiu ao longo dos séculos, com diferentes estilos e técnicas sendo desenvolvidos. Alguns dos estilos mais populares incluem o azulejo barroco do século 17, o azulejo rococó do século 18 e o azulejo art nouveau do século 19.

Hoje, muitos artesãos portugueses ainda produzem azulejos tradicionais, bem como designs mais modernos.

Igreja do Carmo, no Porto

Portugal valoriza tanto seus azulejos que desde 2013 é proibido demolir edifícios com fachadas revestidas a azulejo em Lisboa.

Essa medida foi implementada para proteger o patrimônio arquitetônico e cultural da cidade, uma vez que muitos edifícios históricos em Lisboa apresentam fachadas revestidas com azulejos.

Os azulejos são uma parte importante da história e da cultura de Lisboa, e muitos edifícios históricos da cidade apresentam belas fachadas revestidas com azulejos, que são considerados uma forma de arte.

No passado, muitos edifícios históricos foram demolidos em nome do progresso e do desenvolvimento urbano, o que levou a uma perda significativa do patrimônio arquitetônico e cultural da cidade.

17. A natalidade em Portugal está abaixo da média da União Europeia

Portugal tem uma das taxas de natalidade mais baixas da UE, situando-se em 7,7% em 2021. A taxa de natalidade tem vindo a diminuir exponencialmente desde a década de 1950.

De acordo com dados do Eurostat, a taxa de natalidade em Portugal em 2020 foi de 7,9 nascimentos por 1000 habitantes, enquanto a média da União Europeia foi de 9,3 nascimentos por 1000 habitantes.

A baixa taxa de natalidade em Portugal é um problema que vem sendo enfrentado há algumas décadas. Entre as possíveis causas estão a falta de incentivos fiscais e financeiros para as famílias que querem ter filhos, a falta de apoio à conciliação entre a vida profissional e familiar, a precariedade no mercado de trabalho, o envelhecimento da população, entre outras.

O governo português tem adotado algumas medidas para tentar reverter essa tendência e incentivar a natalidade, como a criação de políticas de apoio às famílias, a melhoria das condições de trabalho e a criação de incentivos fiscais para as famílias com filhos.

No entanto, os resultados dessas medidas ainda não foram significativos o suficiente para reverter a tendência de queda na natalidade em Portugal.

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