Frequentado por ilustres figuras das artes e das letras nos séculos 19 e 20, como Eça de Queiroz e Fernando Pessoa, este bairro ressurgiu com nova vida após a reconstrução que se seguiu ao grande incêndio de 1988.
No Chiado, podemos encontrar lojas históricas e grandes marcas da moda internacional, teatros e museus, igrejas e miradouros, além de esplanadas e restaurantes famosos, tudo num ambiente cosmopolita e elegante que atrai tanto locais como turistas, encantados com o charme deste bairro.
1. Miradouro de São Pedro de Alcântara
O Miradouro de São Pedro de Alcântara é um dos pontos turísticos mais icônicos e populares de Lisboa.
Localizado no topo da colina do Bairro Alto, este mirante oferece uma vista panorâmica deslumbrante da cidade, que se estende desde a Baixa Pombalina até ao Castelo de São Jorge e ao rio Tejo.
Este miradouro é uma verdadeira porta de entrada para o Chiado, um bairro emblemático de Lisboa, famoso por suas lojas de moda, livrarias históricas, cafés tradicionais e teatros.
Ao mesmo tempo, o Miradouro de São Pedro de Alcântara também é uma janela privilegiada para a cidade, proporcionando aos visitantes um panorama deslumbrante da capital portuguesa.
O ambiente acolhedor e tranquilo do miradouro convida os visitantes a relaxar e desfrutar da beleza das paisagens. Há vários bancos e espaços verdes para se sentar, bem como um café que oferece refrescos e lanches.
À noite, o miradouro é iluminado e oferece uma vista ainda mais impressionante, com as luzes da cidade brilhando como joias no horizonte.
Não é de admirar que o Miradouro de São Pedro de Alcântara seja um dos lugares mais românticos e fotogênicos de Lisboa, atraindo visitantes de todas as partes do mundo.
2. Museu de São Roque
O Museu de São Roque, também chamado de Museu de Arte Sacra de São Roque, está anexado à igreja de São Roque, em Lisboa, e possui uma coleção de arte sacra, do espólio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
O museu foi inaugurado com uma apresentação pública do acervo artístico da Santa Casa, e que teve lugar no ano de 1898, ano em que se comemorava, em Lisboa, a chegada de Vasco da Gama à Índia e o 400.º aniversário da instituição.
Nesta ocasião foram apenas apresentadas as alfaias e paramentos do tesouro da Capela de São João Batista, encomendada por D. João V a Roma para a Igreja de São Roque.
Mais tarde, a Santa Casa procede à preparação de uma exposição permanente não só do tesouro da capela, mas também das obras mais relevantes, do património artístico da instituição.
Objeto de sucessivas reformas até à década de 1960, em que inicia um processo de remodelação e valorização das suas coleções, do qual resulta a reabertura ao público em 1968.
Em 1992 foram efetuadas obras de remodelação para que pudesse albergar ainda mais peças, entre as quais se encontram exemplares de pintura, escultura e ourivesaria de meados do século 16 até o ano de 1768, período que corresponde à permanência dos jesuítas na igreja e antiga Casa Professa de São Roque.
3. Caza das Vellas Loreto
A Caza das Vellas Loreto é uma das lojas mais antigas de Lisboa e foi fundada em 1789, em uma época em que “caza” ainda era escrito com um “z” e “vellas” com dois “l”.
Ela é tão antiga que, quando abriu suas portas, a eletricidade e o gás ainda não existiam na cidade. Para poder funcionar à noite, a loja era obrigada a manter duas tochas acesas, iluminando a rua.
A loja pertence à mesma família, Sá Pereira, há seis gerações e é um verdadeiro tesouro histórico. O interior é extremamente bem cuidado, com belos armários envidraçados, um relógio de pêndulo que exibe a data de fundação da loja e um aroma suave de cera e óleos essenciais.
Mas a Caza das Vellas Loreto não é apenas uma loja histórica, ela também abriga uma fábrica nos seus fundos. Longe dos olhares dos visitantes, essa fábrica ainda produz velas artesanais, seguindo tradições antigas e usando métodos que têm sido passados de geração em geração.
Visitar a Caza das Vellas Loreto é como fazer uma viagem no tempo. É uma oportunidade única de experimentar um pouco do passado de Lisboa e ver como a cidade evoluiu ao longo dos séculos.
4. Praça Luís de Camões
A Praça Luís de Camões é um dos locais mais populares de Lisboa, situado a meio caminho entre o Chiado e o boêmio Bairro Alto. O seu nome homenageia o grande poeta português Luís de Camões, cuja estátua foi colocada na praça em 1867.
Luís Vaz de Camões é amplamente reconhecido como o maior poeta e escritor da história portuguesa. Sua obra-prima, “Os Lusíadas”, é um épico poema narrativo que celebra as conquistas dos portugueses durante a Era dos Descobrimentos, incluindo a viagem de Vasco da Gama à Índia.
Se você é um admirador de Camões, a Praça Luís de Camões é um lugar imperdível para visitar. Você pode seguir os passos do poeta e explorar as ruas históricas de Lisboa, que foram o cenário da vida e da obra do pai da língua portuguesa.
A Praça Luís de Camões é também um ótimo lugar para encontrar amigos ou simplesmente desfrutar do ambiente descontraído. Com uma ampla variedade de bares e restaurantes nas proximidades, há sempre algo para todos os gostos. É um verdadeiro ponto de encontro para os habitantes e visitantes de Lisboa.
5. Palácio Chiado
O antigo Palácio Quintela é um edifício do século 18 que já foi o ponto de encontro da aristocracia e local de animadas festas e banquetes.
Foi neste lugar que nasceram as expressões “farrobodó” e “à grande e à francesa”, devido aos suntuosos banquetes servidos pelo primeiro Conde de Farrobo, Joaquim Pedro de Quintela.
Hoje em dia, o palácio foi convertido em um restaurante que oferece aos seus clientes não apenas uma experiência gastronômica única, mas também uma viagem pela história e arte.
Ao entrar no Palácio Quintela, os clientes são recebidos por uma decoração sofisticada que remonta ao século 18, com belos azulejos e detalhes arquitetônicos preservados ao longo dos anos.
Ainda é possível ver o relógio que o Conde de Farrobo mandou instalar na torre do palácio, que hoje marca a hora para os visitantes.
No que diz respeito à gastronomia, o restaurante oferece uma experiência única, com pratos de autor que apresentam uma abordagem criativa e inovadora aos sabores tradicionais portugueses.
E, ao contrário do que se pode pensar, os preços são bastante acessíveis, tornando o Palácio Quintela uma opção para aqueles que buscam uma refeição especial sem gastar uma fortuna.
Além da comida deliciosa, o Palácio Quintela também abriga exposições temporárias de arte e cultura, o que adiciona uma dimensão extra à visita. Por tudo isso, é um local incrível para se visitar e desfrutar de uma experiência única em Lisboa.
6. Igreja de Nossa Senhora da Encarnação
Situada em uma das praças mais movimentadas e elegantes de Lisboa, a Igreja da Encarnação é um importante marco histórico da cidade. Construída no início do século 18, em 1706, a igreja foi totalmente destruída pelo grande terremoto de 1755, que abalou a cidade.
A partir desse momento, as obras de reconstrução foram iniciadas e duraram quase 70 anos, sendo finalizadas apenas em 1873. Mesmo com as diversas reformas que a igreja passou, sua fachada tardo-barroca foi mantida, o que a torna um dos mais belos exemplares do estilo arquitetônico na cidade.
O interior da igreja também é uma obra de arte, com detalhes barrocos incríveis que surpreendem os visitantes. Um dos destaques é a imagem de Nossa Senhora da Encarnação, no retábulo-mor, esculpida pelo renomado artista português Machado de Castro. A escultura é uma das mais belas e representativas do barroco português.
Além da beleza e riqueza cultural, a igreja da Encarnação também é um local de grande importância religiosa e espiritual para a cidade, atraindo fiéis e turistas que buscam conhecer um pouco mais da história de Lisboa.
7. Basílica dos Mártires
A Basílica dos Mártires, situada em frente à Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, é um marco histórico de Lisboa.
Sua construção data do século 18, mas sua história remonta ao ano de 1147, quando a cidade foi reconquistada dos mouros pelos cruzados ingleses e foi erguida uma pequena ermida no local para prestar culto à imagem de Nossa Senhora.
O estilo barroco da arquitetura pombalina é evidente na construção, e o interior da basílica é ainda mais impressionante. Um belo teto com pinturas de D. Afonso Henriques e um magnífico órgão cercado por talha dourada são apenas alguns dos detalhes que chamam a atenção.
Para os amantes da literatura, a Basílica dos Mártires tem uma conexão especial com o poeta Fernando Pessoa, já que foi aqui que ele foi batizado.
Não é difícil imaginar o jovem Pessoa em um dos bancos da basílica, contemplando a beleza do interior e absorvendo a história e a cultura que permeiam o local.
8. Estátua de Fernando Pessoa (e o Café A Brasileira)
A estátua localizada no Chiado é, sem dúvida, um dos pontos mais fotografados e tocados pelos visitantes da cidade.
Sua presença na região remonta aos anos 80 do século passado, quando foi instalada próximo à esplanada do famoso café A Brasileira, um dos locais mais icônicos visitados pelo poeta Fernando Pessoa.
Fundado em 1905, o histórico café A Brasileira do Chiado começou como uma simples loja de venda de café ao lote, oferecendo o autêntico café brasileiro de Minas Gerais.
Hoje em dia, é um ponto de parada obrigatória para quem visita a região, oferecendo uma atmosfera histórica e um sabor único de café que tem sido apreciado por mais de um século.
O Café A Brasileira é um lugar que respira história e tradição. Seu interior é decorado com elementos que remontam à sua fundação, no início do século 20.
O ambiente é aconchegante, com uma decoração elegante e clássica, que inclui mesas e cadeiras em madeira, vitrais coloridos, espelhos antigos e uma série de fotografias e quadros históricos nas paredes.
Um dos destaques da decoração do café é o seu balcão de mármore, que é uma peça emblemática da época de sua inauguração. Ele ainda está lá, servindo como um ponto de encontro para os clientes que querem desfrutar de um café ou de uma bebida em um ambiente tradicional e sofisticado.
9. Pastelaria Benard
A Pastelaria Benard teve início em 1868, sob o nome Patisserie Benard, nome este em homenagem ao seu fundador.
No entanto, posteriormente, a loja alterou seu nome para Pastelaria Benard devido a uma lei que exigia que os estabelecimentos comerciais exibissem seus nomes em português, sob pena de multa de 500 reis imposta pela Câmara.
Durante muitos anos, a pastelaria era frequentada principalmente por senhoras, mas a partir de 1940, a loja tornou-se conhecida pelos banquetes suntuosos que organizava. Em um desses banquetes, a rainha Elizabeth II foi servida pela equipe da Benard.
Atualmente, a Pastelaria Benard é uma instituição no Chiado e é raro encontrar alguém que nunca tenha experimentado seus famosos croissants.
10. Teatro Nacional de São Carlos
O Teatro Nacional de São Carlos é um marco histórico e cultural de Portugal, sendo a principal casa de ópera em Lisboa desde 1793. Este edifício imponente substituiu o antigo Teatro Ópera do Tejo, que foi destruído durante o terramoto de 1755.
O estilo neoclássico do exterior do Teatro Nacional de São Carlos é notável, lembrando o icônico Teatro La Scala, em Milão. Seu interior é ainda mais impressionante, com detalhes rococó que adicionam ao ar faustoso e grandioso do local.
A sala de espetáculos segue o modelo tradicional dos teatros italianos, com assentos dispostos em semicírculo em torno do palco. A boca de cena é flanqueada por duas representações alegóricas em tons dourados que representam a Virtude e o Costume.
Além de sua arquitetura deslumbrante, o Teatro Nacional de São Carlos é conhecido por suas produções artísticas de alta qualidade. É um destino obrigatório para os amantes da ópera e da música clássica que visitam Lisboa.
11. Museu Nacional de Arte Contemporânea
O Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado é uma instituição cultural portuguesa localizada no coração do Chiado, em Lisboa.
Fundado em 1911, o museu ocupa o espaço onde antes se situava o Convento de São Francisco da Cidade. Em 1994, passou por uma renovação completa e foi reinaugurado com um projeto do renomado arquiteto francês Jean-Michel Wilmotte.
O Museu do Chiado é uma das mais importantes instituições culturais de Portugal, abrigando uma extensa coleção de arte contemporânea que inclui pinturas, desenhos, esculturas e vídeos de artistas nacionais e estrangeiros de renome.
Além disso, o Museu do Chiado é conhecido por suas exposições temporárias, que apresentam trabalhos de artistas emergentes e estabelecidos em uma variedade de mídias.
Essas exposições oferecem uma visão ampla e diversa do cenário artístico contemporâneo, tornando o museu um destino obrigatório para os amantes da arte que visitam Lisboa.
Com sua coleção de arte excepcional e espaço arquitetônico deslumbrante, o Museu do Chiado é uma importante instituição cultural que reflete a riqueza e a diversidade da cena artística contemporânea em Portugal e além.
12. O Pequeno Jardim
No coração do Chiado, na Rua Garrett nº 61, encontra-se uma surpreendente e encantadora floricultura – a menor de Lisboa – que abriga um jardim inteiro em seu vão de escadas.
Apesar de seu pequeno tamanho, a loja é um verdadeiro tesouro floral, oferecendo uma grande variedade de espécies que perfumam e dão cor a uma das ruas mais elegantes de Lisboa.
Com sua história de quase 100 anos, é uma das mais antigas floricultura da cidade, tendo sido fundada em 1922. Desde então, ela se tornou um ponto de encontro popular para os românticos da cidade, muitos dos quais, ao passarem pela loja, são tomados por um impulso e compram uma flor para presentear sua pessoa especial.
O Pequeno Jardim é uma preciosidade escondida no meio da cidade, cercada por cafés, livrarias e lojas de moda, tornando-se um verdadeiro refúgio para os amantes da natureza e das flores.
Além disso, a loja é frequentemente citada como uma das mais encantadoras e românticas de Lisboa, oferecendo aos visitantes uma experiência única e inesquecível.
Com sua beleza única e história centenária, a floricultura mais pequena de Lisboa é um lugar obrigatório para aqueles que visitam a cidade e desejam experimentar um pouco de sua magia e romance.
13. Livraria Bertrand
A Bertrand do Chiado é um verdadeiro tesouro cultural e histórico. Fundada em 1732 por dois irmãos franceses, é reconhecida pelo Guinness Book como a livraria mais antiga do mundo ainda em atividade.
Localizada na rua Garrett, tornou-se um ponto de encontro para turistas e locais que desejam descobrir sua rica história e encantos.
Ao entrar na Bertrand do Chiado, os visitantes são recebidos por uma atmosfera única e envolvente. A livraria é composta por sete salas, cada uma com o nome de um escritor famoso, como Aquilino Ribeiro, José Saramago, Eça de Queiroz, Almada Negreiros, Alexandre Herculano e Sophia de Mello Breyner.
Cada sala é cuidadosamente decorada e projetada para refletir a personalidade e estilo do escritor homenageado, transportando o visitante para o mundo literário.
Mas a Bertrand do Chiado não é apenas um local para se maravilhar com sua beleza e história. Ela também se mantém relevante e moderna, se adaptando aos novos tempos.
Recentemente, um novo espaço foi adicionado ao final do longo corredor: um café com petiscos que convida os visitantes a “provar os livros” e as receitas culinárias que eles guardam nas prateleiras em redor.
É o local perfeito para desfrutar de uma pausa relaxante enquanto se absorve a atmosfera única da livraria mais antiga do mundo.
14. Luvaria Ulisses
A Luvaria Ulisses é uma verdadeira instituição no Chiado, em Lisboa. Fundada em 1925 na Rua do Carmo, esta pequena loja conquistou a lealdade de clientes locais e turistas que procuram um produto único e de alta qualidade. Com uma grande variedade de modelos, tamanhos e cores, a loja é uma referência quando se trata de luvas.
Embora a moda tenha evoluído ao longo dos anos, a Luvaria Ulisses continua a ser um destino popular para aqueles que buscam elegância e estilo. A loja mantém a sua tradição de artesanato, oferecendo produtos cuidadosamente confeccionados à mão, usando apenas os melhores materiais.
Ao lado da Luvaria Ulisses, fica a Joalharia do Carmo, outra loja emblemática no bairro. Com uma fachada de estilo Art Nouveau, esta joalharia oferece peças exclusivas e originais. O seu interior é decorado com elementos Art Deco, proporcionando uma atmosfera única e sofisticada.
Juntas, a Luvaria Ulisses e a Joalharia do Carmo formam um par de lojas que são verdadeiras joias do Chiado, refletindo a elegância e a tradição deste bairro histórico.
15. Topo Chiado
O Topo Chiado é um dos rooftops mais aclamados da cidade de Lisboa e é o local ideal para terminar um passeio pelo pitoresco bairro do Chiado.
Com uma vista panorâmica deslumbrante da cidade, o Topo Chiado é um lugar que oferece muito mais do que um simples bar.
Localizado entre as Ruínas do Carmo e o Elevador de Santa Justa, este rooftop proporciona aos seus clientes uma experiência única e inesquecível.
Os seus espaços exteriores são amplos e agradáveis, e a decoração moderna e sofisticada do bar cria um ambiente descontraído e confortável.
Além das vistas deslumbrantes, o Topo Chiado oferece uma ampla variedade de opções gastronómicas, desde petiscos tradicionais portugueses até opções vegetarianas e veganas.
A carta de bebidas é igualmente impressionante, com uma seleção de vinhos, cervejas artesanais e cocktails criativos.
O Topo Chiado é um local frequentado tanto por turistas como por locais, e é especialmente popular nos finais de tarde e à noite. É um local perfeito para desfrutar de uma bebida e relaxar enquanto se aprecia a vista deslumbrante da cidade de Lisboa.
O incêndio do Chiado
Quando visitei Portugal pela primeira vez em setembro de 1988, me deparei com uma surpresa desagradável: os armazéns do Chiado haviam sido devastados por um incêndio na semana anterior à minha chegada e a área estava fechada.
Anos depois, tive o prazer de voltar ao Chiado e ver a região renascer em todo o seu esplendor, com novas lojas, restaurantes e vida noturna florescendo em meio aos edifícios históricos.
O incêndio nos Armazéns do Chiado ocorreu na noite de 25 de agosto de 1988 e foi um dos mais devastadores da história de Lisboa. O fogo teve início na loja da loja de roupa “Moda Jovem” e rapidamente se propagou, atingindo seis edifícios comerciais históricos na Rua do Carmo e na Rua Garrett, incluindo os famosos Armazéns do Chiado.
O fogo começou por volta das 16h30 e foi rapidamente alimentado pelos fortes ventos que sopravam naquele dia. Os bombeiros foram chamados de imediato, mas o fogo alastrou-se rapidamente, obrigando à evacuação de cerca de 300 pessoas, entre moradores e trabalhadores.
Apesar dos esforços dos bombeiros, o fogo continuou a alastrar-se, chegando a atingir edifícios históricos, como o Convento do Carmo, que ficou em ruínas. O incêndio só foi controlado cerca de 24 horas depois, mas deixou um rast5o de destruição na área do Chiado.
Felizmente, não houve vítimas mortais, mas o impacto na cidade foi enorme. A área do Chiado, que era um dos principais centros comerciais e culturais de Lisboa, ficou praticamente destruída.
No entanto, a recuperação foi rápida e em poucos anos a área renasceu das cinzas, com a reconstrução de muitos dos edifícios afetados e a abertura de novos espaços comerciais e culturais.
As causas do incêndio nunca foram completamente esclarecidas, mas acredita-se que a combinação de condições climáticas adversas, o uso de materiais altamente inflamáveis e a falta de manutenção adequada dos edifícios possam ter contribuído para a rápida propagação do fogo.
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