O sistema de ensino em Portugal é moderno e atraente para estudantes estrangeiros que desejam realizar um doutorado. Existem diversas razões para se fazer um doutorado, como a possibilidade de expandir as oportunidades de carreira, desenvolver o pensamento crítico e criar um currículo diferenciado.
No entanto, ao tomar a decisão de realizar um doutorado, é importante considerar onde fazê-lo. Portugal é um país que deve ser levado em conta para quem busca um destino para estudar.
Portugal oferece muitos benefícios para estudantes que desejam realizar um doutorado, incluindo oportunidades de financiamento, excelência acadêmica, um ambiente de pesquisa inovador, uma cultura rica e diversa, um idioma amplamente falado, uma localização estratégica e uma alta qualidade de vida.
Abaixo estão listados sete motivos pelos quais se deve fazer um doutorado em Portugal:
1. Domínio do inglês
Portugal possui um alto nível de proficiência em inglês, sendo considerado um dos países do mundo com melhor domínio da língua, de acordo com um relatório da EF Education First, empresa de ensino internacional.
O país ocupa a 12ª posição no ranking de países que falam melhor inglês. Desde o 5º ano do ensino básico, o inglês é uma disciplina obrigatória nas escolas portuguesas, e a maioria da população fala a língua.
Além disso, é comum que as rádios toquem músicas em inglês e que filmes, tanto na televisão quanto no cinema, sejam exibidos em versão original com legendas.
Na área acadêmica, há uma tendência crescente de programas oferecidos em inglês. No ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, por exemplo, dos 22 programas de doutorado disponíveis, 8 são ministrados em inglês.
2. Ambiente multicultural
Portugal tem uma longa história de abertura para o mundo, que remonta ao século 15, e é considerado o segundo melhor país do mundo em integração de migrantes, de acordo com o Índice de Política de Integração de Migrantes.
Nos últimos anos, o número de estrangeiros matriculados em instituições de ensino superior em Portugal mais do que duplicou, o que tem transformado o cenário de estudo e pesquisa no país, tornando-o mais internacional e aberto.
A população portuguesa é conhecida por sua tolerância, abertura multicultural e apreciação pela diversidade. Nos campi universitários portugueses, é possível ouvir várias línguas e há um número crescente de disciplinas e programas oferecidos em inglês.
3. Ensino de qualidade reconhecida
Em Portugal, todas as instituições de ensino superior são avaliadas e credenciadas de acordo com os mais altos padrões internacionais, e várias instituições portuguesas são classificadas em posições de destaque nos principais rankings internacionais.
Além disso, Portugal é um membro ativo de diversas organizações científicas internacionais, como ESA, ESO, CERN, EMBL, EMBO, ESRF e JET, entre outras, e tem estabelecido parcerias internacionais de longo prazo com algumas das principais instituições do mundo, como o Massachusetts Institute of Technology (MIT), a Universidade Carnegie Mellon, a Universidade do Texas em Austin, o Fraunhofer Institute e o Ismaili Imamat.
Um exemplo dessas parcerias é a MIT Portugal Partnership 2030 (MPP2030), que é a terceira fase de uma parceria estratégica entre universidades portuguesas, instituições de pesquisa, o MIT, o governo português e parceiros da indústria e outras instituições não acadêmicas.
O objetivo é promover a pesquisa em quatro áreas estratégicas: ciências do clima e mudanças climáticas, sistemas terrestres, transformação digital na indústria e cidades sustentáveis.
4. Aposta na investigação e inovação
Portugal tem uma forte aposta na investigação e inovação, como evidenciado pelo European Scoreboard 2020, que classifica o país como um “inovador forte”.
Um dos critérios considerados para esta classificação é o número de estrangeiros doutorados em Portugal, juntamente com outros fatores como co-publicações científicas internacionais e publicações mais citadas.
Além disso, Portugal lidera a inovação em pequenas e médias empresas e tem visto um crescimento significativo no setor de incubação e aceleração de empresas nos últimos anos, com o objetivo de atrair criadores e inovadores de todas as áreas.
5. Bolsas por concurso público
Em Portugal, o Estado financia um sistema de bolsas de doutoramento através de um concurso público. A Fundação para a Ciência e Tecnologia atribui anualmente essas bolsas para apoiar a pesquisa avançada.
O processo de seleção é feito por um júri nomeado para cada área, composto por professores de diferentes instituições. Os critérios de avaliação incluem o projeto de pesquisa, o currículo do candidato e a instituição à qual está se candidatando.
Cerca de 30% dos candidatos recebem a bolsa. O concurso está aberto a cidadãos portugueses, de outros estados membros da União Europeia, de estados terceiros, apátridas ou refugiados políticos.
Os cidadãos brasileiros também podem concorrer se tiverem aderido ao Estatuto de Igualdade de Direitos e Deveres.
O portal Euraxess é uma opção para encontrar oportunidades de financiamento para bolsas de estudo em mais de 40 países europeus e em outras regiões do mundo.
Além disso, algumas instituições de ensino superior, como a Universidade de Lisboa, também oferecem bolsas de doutoramento. É importante pesquisar no site de cada universidade para encontrar possíveis oportunidades.
Outras organizações que oferecem bolsas de estudo incluem o Instituto Camões, a Comissão Fulbright, a Fundação Luso-Americana, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Cidade de Lisboa e o banco Santander.
6. Custo de vida baixo
Portugal tem sido reconhecido como um país com um custo de vida baixo, sendo considerado o segundo país da Europa ocidental com os preços mais acessíveis, de acordo com o índice Expatistan.
Isto significa que os custos com alimentação, transporte, habitação e educação são mais baixos do que a maioria dos países europeus, o que pode ser uma grande vantagem para quem está interessado em fazer um doutorado em Portugal.
Ao considerar o custo de um doutorado, é importante ter em mente que tanto as instituições públicas como privadas cobram propinas.
O valor varia de acordo com o programa e a instituição, mas em média é relativamente baixo se comparado a outros países europeus. Além disso, existem várias oportunidades de financiamento disponíveis para ajudar a cobrir as despesas.
Por isso, para quem busca um baixo custo de vida e um alto valor acadêmico, Portugal pode ser uma excelente opção para cursar um doutorado.
É importante lembrar que o valor das propinas pode variar entre as diferentes universidades e programas, então é fundamental verificar as informações diretamente com as instituições e considerar todas as despesas envolvidas no orçamento geral.
7. Segurança e qualidade de vida
Portugal é considerado um dos melhores países para se viver devido a diversos fatores que contribuem para uma qualidade de vida elevada e segurança pessoal.
Com um clima ameno e mais de 3000 horas de sol por ano, uma extensa costa com 850 km de praias de areia branca, uma culinária aclamada internacionalmente, uma vasta herança histórica e um povo simpático e acolhedor, Portugal apresenta-se como um destino atrativo.
Segundo o índice Expat Insider 2019, o país é o terceiro melhor destino mundial para expatriados. Além disso, de acordo com o Better Life Index da OCDE, Portugal tem um desempenho acima da média em termos de habitação, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, qualidade ambiental e segurança pessoal.
O país é considerado um dos mais seguros do mundo, ocupando o terceiro lugar no ranking dos países mais seguros para se viver de acordo com o Índice Global de Paz.
Esses fatores podem ser considerados relevantes para quem deseja fazer um doutoramento no país, já que um ambiente seguro e de qualidade pode ajudar a focar nos estudos.
Veja também: 10 lembranças de Portugal para levar para casa e dar de presente à família e amigos
Veja também: 18 comidas estranhas para provar em Portugal