Na região do Baixo Alentejo, localizada no extremo sudeste, próximo a Beja e na fronteira entre o Algarve e a região autônoma espanhola da Andaluzia, encontra-se um incrível polo de biodiversidade.
Este lugar é o lar do lince ibérico e é conhecido como o Parque Natural do Vale do Guadiana – um dos destinos de natureza mais fascinantes do sul de Portugal.
A variedade de paisagens encontradas no Vale do Guadiana é impressionante! Nesta área do Alentejo, é possível explorar planícies suaves, montanhas majestosas de quartzo, vales encantadores e colinas imponentes.
Além disso, há uma grande cascata, florestas mediterrâneas e impressionantes penhascos esculpidos lentamente pelo rio Guadiana.
E o mais incrível de tudo é que além da beleza natural inquestionável, o Parque Natural do Vale do Guadiana oferece ainda uma vila histórica repleta de mistérios e segredos, um complexo mineiro abandonado com uma aura misteriosa, uma das melhores praias fluviais de Portugal, diversas trilhas para caminhada e uma gastronomia deliciosa que sempre nos faz voltar para casa com alguns quilos a mais.
Para auxiliá-lo a explorar todas as maravilhas do Parque Natural do Vale do Guadiana, elaboramos um itinerário de 2 dias, destacando nossos locais favoritos e oferecendo diversas dicas práticas, perfeito para um fim de semana prolongado ou para uma revigorante escapadela.
Onde fica o Parque Natural do Vale do Guadiana?
Com uma área total de cerca de 70 mil hectares, o Parque Natural do Vale do Guadiana está situado na região do Baixo Alentejo, a cerca de 30 km da cidade de Beja. Para dar uma ideia de distância, são aproximadamente 200 km de Lisboa até o Vale do Guadiana.
O parque se estende pelos concelhos de Mértola e Serpa, seguindo o curso do rio Guadiana desde a região da Cascata do Pulo do Lobo, ao norte, até a foz da Ribeira do Vascão, que marca a fronteira natural entre o Alentejo e o Algarve, ao sul.
Quando visitar o Parque Natural do Vale do Guadiana?
É possível visitar o Parque Natural do Vale do Guadiana durante todo o ano, embora a melhor época para visitação varie de acordo com o tipo de atividades que se deseja realizar.
Se o objetivo principal da sua viagem for explorar o rico patrimônio histórico da região, como a vila de Mértola ou as ruínas das Minas de São Domingos, e desfrutar das deslumbrantes paisagens da região, todas as estações do ano são adequadas, já que cada uma revela uma face diferente do Vale do Guadiana.
Porém, se você pretende fazer caminhadas, as melhores estações são a primavera e o outono. Durante o verão, as altas temperaturas que atingem a região (sendo uma das mais quentes de Portugal) não são convidativas para a prática de atividades de trekking.
Porém, se você quiser se envolver em atividades náuticas, como andar de caiaque pelo rio Guadiana ou simplesmente desfrutar da magnífica Praia Fluvial da Tapada Grande, os meses de verão são insubstituíveis.
Onde ficar no Parque Natural do Vale do Guadiana? Sugestões de alojamento
Para uma visita ao Parque Natural do Vale do Guadiana, recomendamos que escolha uma única localidade como base para se hospedar e realizar seus passeios a partir dali, a fim de evitar logística desnecessária e tornar a experiência mais relaxante.
Nossa sugestão é que escolha a encantadora vila de Mértola como local de hospedagem. Além de oferecer uma ampla variedade de opções de alojamento e serviços para viajantes, a vila tem boa acessibilidade e está equidistante dos principais pontos de interesse do Vale do Guadiana.
Após testarmos e aprovamos os alojamentos na vila, listamos abaixo nossas recomendações que oferecem a melhor relação custo-benefício:
Paraíso D`el Rei
No Paraíso D’el Rei, situado perto do centro histórico de Mértola, será acolhido com cordialidade e hospitalidade. Poderá escolher entre apartamentos, suítes e quartos confortáveis, todos com vista para o rio, e alguns com varanda para desfrutar do ar livre.
Dispõe ainda de acesso Wi-Fi gratuito e uma área comum com lareira e sofá, ideal para um final de dia aconchegante ou romântico. Além disso, há vários restaurantes locais nas proximidades onde poderá experimentar algumas das especialidades tradicionais do Alentejo, como migas e açordas.
O Paraíso D’el Rei oferece uma ótima relação qualidade-preço para a sua estadia em Mértola.
Beira Rio
O Beira Rio é um hotel muito popular devido à excelente relação qualidade-preço que oferece aos seus hóspedes. Os quartos são equipados com varandas, onde se pode desfrutar de vistas panorâmicas encantadoras do Rio Guadiana ou das casas caiadas de branco da cidade de Mértola.
Os hóspedes podem tomar o pequeno-almoço na sala com vista para o rio ou no terraço, proporcionando momentos muito agradáveis. Para aqueles que desejam explorar o rio, podem alugar um barco, bicicletas ou caiaques na recepção do hotel.
Hotel Museu
O Hotel Museu é uma opção de hospedagem com 3 estrelas localizada no centro histórico de Mértola, com vistas pitorescas para o Rio Guadiana.
O hotel é construído sobre vestígios arqueológicos islâmicos e possui uma sala de jantar, bar, terraço e piscina exterior. Os quartos privados são climatizados e possuem uma decoração moderna, além de serem muito limpos e confortáveis.
Os hóspedes têm acesso gratuito ao WiFi e ao estacionamento privado e ainda podem alugar bicicletas e caiaques ou reservar um passeio de barco pelo Rio Guadiana.
Quinta do Vau
A Quinta do Vau, uma casa de campo situada na outra margem do Rio Guadiana, oferece vistas deslumbrantes para o Castelo de Mértola que irão deixá-lo sem palavras.
Seja ao abrir a janela do quarto, desfrutar de um delicioso pequeno-almoço ou refrescar-se na piscina exterior, a vista é sempre de tirar o fôlego.
Os quartos são confortáveis e limpos, e a equipe recebe muitos elogios pela simpatia e disponibilidade. Você vai querer voltar novamente.
O Melhor do Parque Natural do Vale do Guadiana num Roteiro de 2 dias: o que ver e fazer?
É relevante mencionar que o itinerário que sugerimos para explorar o Parque Natural do Vale do Guadiana pressupõe a utilização de um veículo automóvel e não contempla os dias de deslocação desde o local de partida até à região do Parque Natural do Vale do Guadiana.
Efetivamente, visitar os locais mencionados neste artigo sem um carro ou sem a ajuda de uma excursão é uma tarefa quase impossível de concretizar. Se não possuir um veículo próprio, a melhor opção é alugar um carro.
Caso seja um leitor frequente dos nossos roteiros, sabe que o número de dias indicado é apenas uma sugestão.
Se deseja realizar mais atividades ao ar livre, como caminhadas ou observação de aves, visitar outras aldeias próximas do parque, praticar desportos aquáticos no rio Guadiana ou simplesmente descontrair na maravilhosa Praia Fluvial da Tapada Grande, recomendamos que adicione alguns dias à sua estadia no Parque Natural do Vale do Guadiana.
Ao longo deste roteiro, iremos dar-lhe várias sugestões nesse sentido e verá que não terá falta de atividades para ocupar os seus dias durante a sua visita ao Parque Natural do Vale do Guadiana.
Roteiro visitar Parque Natural do Vale do Guadiana: 1º dia
Mértola – Pulo do Lobo – (Serpa) – Mértola
Iniciamos o nosso itinerário pelo Parque Natural do Vale do Guadiana com a exploração da vila fortificada de Mértola. Localizada nas margens do rio Guadiana, a vila é construída sobre uma penha rochosa íngreme, desafiando a lei da gravidade.
As ruas calcetadas, casas caiadas de branco e o emaranhado de ruelas, escadarias e becos criam uma atmosfera medieval encantadora, convidando a explorar este lugar com calma.
Apesar de sua pequena dimensão, Mértola possui uma rica herança cultural. É um lugar pacífico e acolhedor que convida à relaxar e aproveitar.
Conhecida como a Vila Museu, devido ao seu vasto património arqueológico, que foi descoberto no concelho de Mértola, remonta desde o período Neolítico, sugerindo que alguém já considerou este lugar como um bom local para habitar.
Após diversas civilizações, os Romanos deram à vila o nome de Mirtilis, marcando o início de um período de grande desenvolvimento comercial, impulsionado pelo seu porto. Mértola, situada nas margens do rio Guadiana, foi uma cidade portuária e beneficiou grandemente da navegabilidade do rio.
Mais tarde, a influência islâmica tornou-se predominante, levando a cidade a ser um breve reino independente, a taifa de Mértola. Com a chegada de invasores do norte da África, Martulah recuperou a sua posição comercial e passou a ser conhecida como o porto mais ocidental do Mediterrâneo.
Apesar da sua pequena dimensão, Mértola é uma vila rica em herança cultural e oferece um ambiente tranquilo e acolhedor, convidando a momentos de descanso e prazer.
Em Mértola, há uma série de locais imperdíveis para visitar e experiências que não pode perder. Algumas das atrações turísticas incluem o Castelo de Mértola, a antiga Mesquita que atualmente é a Igreja Matriz, a Alcáçova, a Casa Romana, bem como os vários museus espalhados pela vila.
Além disso, é altamente recomendável passear pelas pitorescas ruelas da vila e fazer uma caminhada ao longo das margens do rio Guadiana, ou optar por um passeio de barco ou canoa pelo rio. Não perca a oportunidade de experimentar tudo o que Mértola tem para oferecer.
Após explorar Mértola, é hora de pegar seu carro e descobrir o incrível Pulo do Lobo, a atração mais impressionante do Parque Natural do Vale do Guadiana.
A queda de água do Pulo do Lobo é abastecida pelo rio Guadiana e é a cascata mais impressionante do sul de Portugal. No entanto, se estiver esperando ver o Guadiana calmo, como o que viu em Mértola, irá se decepcionar.
Neste lugar, o rio Guadiana se mostra selvagem, indomável, como as terras de xisto pelas quais serpenteia.
A Cascata do Pulo do Lobo é o apogeu da natureza selvagem do rio Guadiana, com seus quase 20 metros de altura. As margens do rio no local da cascata são tão estreitas que, segundo os moradores locais, até um lobo poderia transpô-las.
Mas não se aventure a pular, pois o som ensurdecedor da queda d’água e a força com que as águas colidem com as rochas são um espetáculo impressionante da natureza. Com certeza, será um dos pontos mais marcantes da sua viagem ao Parque Natural do Vale do Guadiana.
Para encerrar o primeiro dia de visita ao Parque Natural do Vale do Guadiana com uma caminhada incrível, sugerimos que siga o trilho PR9 – Entre o Escalda e o Pulo do Lobo, que é considerado o trilho-rei da região.
Além de desfrutar de vistas deslumbrantes, você também terá a oportunidade de conhecer a Anta das Pias ao longo do caminho. Se você é fã de caminhadas, este é definitivamente um passeio que você não pode perder.
Como chegar ao Pulo do Lobo a partir de Mértola
É importante lembrar que as direções fornecidas pelo Google Maps geralmente não levam você à melhor margem do rio para observar a Cascata do Pulo do Lobo (onde há uma pequena plataforma de observação).
A melhor maneira de chegar lá é seguir a estrada que liga Beja a Mértola e, em seguida, virar em direção a Amendoeira da Serra e depois para a Herdade do Pulo do Lobo.
Uma vez lá, você encontrará um portão que deve fechar e deixar o carro estacionado para continuar a pé pelo estradão. O trajeto de ida e volta é de cerca de 2 km. Não se esqueça de fechar o portão!
Caso caminhar não seja o seu forte e perceber que ainda tem tempo disponível, recomendamos que termine o primeiro dia do seu itinerário no Parque Natural do Vale do Guadiana com uma visita a Serpa.
Embora a vila em si não faça parte do parque natural, isso não diminui em nada a sua beleza e interesse histórico. Aproveite a oportunidade para experimentar o delicioso queijo de Serpa durante a viagem.
Serpa é uma vila cheia de locais de interesse que valem a pena ser visitados. Entre eles, destacam-se o Castelo de Serpa, que oferece vistas impressionantes, as Portas de Beja, a Torre do Relógio, o Aqueduto, o Palácio dos Condes de Ficalho e a Igreja de Santa Maria. Todos esses lugares são ricos em história e cultura, e vão certamente enriquecer a sua visita a Serpa.
Roteiro visitar Parque Natural do Vale do Guadiana: 2º dia
Mértola – Pomarão – Minas de São Domingos – Praia Fluvial da Tapada Grande
Grande parte do segundo dia do itinerário para visitar o Parque Natural do Vale do Guadiana será destinado à exploração de seu rico patrimônio mineral.
Para começar o dia, sugerimos que se dirija até a pitoresca aldeia de Pomarão, localizada na margem esquerda do rio Guadiana, a poucos passos da Espanha.
Pomarão é uma aldeia relativamente nova, construída em 1859 pela companhia mineira “Mason & Barry” para escoar o minério da Mina de São Domingos.
Foi no Porto Fluvial de Pomarão que os navios carregados com o minério da Mina de São Domingos partiram, após terem sido transportados em vagões ferroviários, em direção à foz do Guadiana, em Vila Real de Santo António, e posteriormente em direção à Inglaterra.
Pomarão, uma aldeia pacata à margem esquerda do rio Guadiana, perdeu grande parte dos seus habitantes com o encerramento da Mina de São Domingos.
Hoje, a aldeia recebe principalmente turistas estrangeiros que chegam diariamente de barco, navegando pelo rio Guadiana.
O principal ponto de interesse da aldeia é a sua marginal ribeirinha, especialmente o antigo cais mineiro. No entanto, o melhor de Pomarão é a sua tranquilidade constante e as paisagens encantadoras que a rodeiam.
DICA: já que está em Pomarão, aproveite para fazer um rápido desvio até El Granado, em Espanha, para encher o tanque do seu carro. São apenas 12 quilómetros de distância, mas a economia de combustível vale a pena.
Depois de visitar Pomarão, continue até à aldeia da Mina de São Domingos, um dos destaques imperdíveis de qualquer roteiro pelo Parque Natural do Vale do Guadiana.
A área de exploração mineira de São Domingos apresenta vestígios de exploração de pirite desde a época pré-romana e romana, mas só foi retomada em 1858 pela companhia mineira “Mason & Barry”, já mencionada anteriormente.
A exploração moderna continuou até 1966, durante a qual foram extraídos principalmente cobre, chumbo, enxofre e zinco.
Explorar o antigo complexo mineiro é uma experiência única em Portugal, pois você será recebido por uma vasta área de mineração, repleta de construções abandonadas que parecem ter saído de um filme de Mad Max, bem como lagoas coloridas e cursos de água carregados de ácido e enxofre.
Se está planejando uma visita à Mina de São Domingos, há vários locais de interesse que não pode deixar de conhecer.
Entre eles, destacamos a Casa do Mineiro, que possui uma exposição permanente sobre o complexo mineiro, as antigas oficinas ferroviárias, onde era feita a manutenção dos comboios que transportavam o minério até ao Porto Fluvial de Pomarão, a Central Elétrica da Mina de São Domingos, que foi a primeira estação elétrica de Portugal, a Achada do Gamo, onde ficavam as fábricas de enxofre e que é uma das áreas mais fotogénicas do complexo mineiro, a Corta da Mina, que hoje é uma enorme cratera coberta de água azulada extremamente ácida, a Estação da Moitinha e o Cais do Minério.
Cada um destes locais oferece uma experiência única e contribui para uma compreensão mais completa da história e importância do complexo mineiro de São Domingos.
DICA: acreditamos que a melhor forma de explorar a Mina de São Domingos é a pé. Se você gosta de caminhadas desafiadoras, sugerimos que experimente a Rota do Minério, um percurso de 16 km que passa por todos os pontos de interesse que mencionamos anteriormente na Mina de São Domingos.
Durante a caminhada, você terá a oportunidade de percorrer antigos trilhos de contrabando, visitar a pitoresca Aldeia de Santana de Cambas e o icônico Cemitério dos Ingleses. É uma experiência única e enriquecedora para os amantes da natureza e da história.
Além do seu patrimônio mineiro riquíssimo, a aldeia da Mina de São Domingos reserva ainda muitas outras atrações turísticas.
Recomendamos vivamente que não deixe de visitar o Jardim e Bairro dos Ingleses, a Latrina, o Cemitério dos Ingleses e a modesta Igreja de São Domingos.
Por último, para terminar a sua jornada pelo Parque Natural do Vale do Guadiana com chave de ouro, sugerimos que se desloque até à deslumbrante Praia Fluvial da Tapada Grande, um dos locais mais paradisíacos do Baixo Alentejo e considerado por muitos (incluindo nós) uma das melhores praias fluviais de Portugal.
A praia fluvial da Tapada Grande é um lugar perfeito para desfrutar de um dia tranquilo e divertido em meio à natureza.
Além de sua ampla área de areia, que oferece guarda-sóis, vestiários, bar, restaurante, parque infantil e área de piquenique com churrasqueira, você também pode alugar caiaques e pedalinhos para explorar as águas calmas da represa.
Com todas essas opções, não há como não aproveitar o dia neste paraíso alentejano. E se você visitar durante o verão, não deixe de dar um mergulho refrescante nas águas cristalinas antes de encerrar sua visita ao Parque Natural do Vale do Guadiana com chave de ouro.
DICA: se por acaso tem um dia extra na sua viagem ao Parque Natural do Vale do Guadiana, sugerimos que aproveite para visitar a pitoresca vila de Alcoutim, localizada nas proximidades.
Alcoutim é uma excelente opção para quem deseja explorar a beleza natural do Algarve, e se gosta de caminhadas, não perca a oportunidade de percorrer a etapa da Grande Rota do Guadiana que liga a Ribeira do Vascão, onde termina o Alentejo e começa o Algarve, até Alcoutim.
Trata-se de um dos percursos beira-rio mais deslumbrantes que já vimos!
Trilhos e Percursos Pedestres no Parque Natural do Vale do Guadiana
Para os entusiastas de caminhadas, o Parque Natural do Vale do Guadiana oferece uma ampla variedade de trilhos para explorar a pé.
Ao todo, existem dez percursos pedestres sinalizados no parque, com opções que atendem a todos os tipos de preferências, desde trilhos mais desafiadores até percursos mais fáceis que podem ser apreciados por toda a família.
No nosso itinerário de dois dias para explorar o Parque Natural do Vale do Guadiana, sugerimos dois dos nossos trilhos preferidos. No entanto, se tiver tempo extra durante a sua viagem, recomendamos que experimente mais alguns dos percursos pedestres disponíveis na região.
- PR1 Guadiana, O grande rio do sul (10 km)
- PR2 Os Canais do Guadiana (3,5 km)
- PR3 As margens do Guadiana (10 km)
- PR4 Á volta do montado (17 km)
- PR5 Ao ritmo das águas do Vascão (4,5 km)
- PR6 Entre a estepe e o montado (11 km)
- PR7 Subida à Srª do Amparo (3 km)
- PR8 Um percurso ribeirinho (5 km)
- PR9 Entre o Escalda e o Pulo do Lobo (6 km)
- PR10 Rota do Minério – Minas de São Domingos (16 km)
Visitar o Parque Natural do Vale do Guadiana é uma experiência única e enriquecedora, que combina natureza, cultura e história de forma harmoniosa.
Com uma ampla oferta de atividades e atrações, desde caminhadas em trilhos pedestres a banhos refrescantes em praias fluviais paradisíacas, este parque natural tem muito para oferecer a todos os visitantes.
Além disso, a região circundante apresenta uma riqueza gastronómica e cultural sem igual, tornando esta viagem numa verdadeira descoberta dos tesouros do Baixo Alentejo e Algarve.
Não perca a oportunidade de visitar este paraíso natural e cultural e deixe-se surpreender por toda a beleza e tranquilidade que o Parque Natural do Vale do Guadiana tem para oferecer.
Recomendações úteis para quem visita parques naturais em Portugal:
- Verifique as previsões meteorológicas e evite atividades em dias com chuva, trovoadas e nevoeiros.
- Não vá sozinho para a montanha, mas informe alguém sobre seu local de partida e retorno.
- Leve agasalhos, alimentos, água, protetor solar e/ou impermeável. Também pode ser útil levar celular, lanterna e isqueiro.
- Tenha cuidado ao caminhar em zonas húmidas e rochosas para evitar quedas.
Como chegar a Mértola
Para chegar a Mértola a partir de Lisboa, a opção mais prática é de carro. São cerca de 230 km de distância e a viagem leva cerca de 2 horas e 30 minutos, dependendo do trânsito e do percurso escolhido.
Também é possível chegar de ônibus, através da empresa Rede Expressos, que oferece diversas opções de horários e tarifas. A viagem de ônibus dura cerca de 4 horas e faz paradas em outras cidades do Alentejo, como Beja e Serpa, antes de chegar a Mértola.
Outra opção é chegar de trem, partindo de Lisboa Oriente em direção a Funcheira, e então pegar um ônibus até Mértola. No entanto, essa opção é menos frequente e pode levar mais tempo.
Independentemente da forma de transporte escolhida, a viagem até Mértola vale a pena, já que a cidade oferece um patrimônio histórico-cultural rico, além de estar situada no coração do Parque Natural do Vale do Guadiana, um verdadeiro tesouro natural do Alentejo.
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