Os 10 parques naturais mais bonitos para visitar em Portugal

Portugal é um país com uma riqueza natural e ambiental notável. Com diversas regiões de grande biodiversidade, desde as zonas costeiras até as serras do interior, os parques nacionais portugueses são uma amostra dessa diversidade.

A fauna e flora de Portugal são bastante diversificadas, com destaque para a grande variedade de espécies de aves, peixes e mamíferos. O país possui ainda diversas espécies endêmicas, ou seja, que só existem no território português, como o lince ibérico e o cão de água português.

Os parques nacionais portugueses são importantes áreas de preservação da biodiversidade, onde são desenvolvidos estudos, projetos de conservação e de educação ambiental. Além disso, essas áreas protegidas são essenciais para a manutenção dos recursos hídricos, do solo e da paisagem natural.

Os 10 parques naturais mais bonitos para visitar em Portugal

Os parques nacionais de Portugal também oferecem uma vasta gama de atividades recreativas, como caminhadas, escaladas, passeios de bicicleta e observação da fauna e flora, dentre outras. Ou seja, são importantes destinos turísticos, que atraem visitantes nacionais e internacionais, interessados em desfrutar da natureza preservada e da cultura local.

De fato, este belo país à beira mar plantado é rico em belezas naturais e uma infinidade de paisagens cinematográficas esperando para serem descobertas.

Foi pensando nisso que elaboramos essa lista com os 10 parques mais bonitos para visitar em Portugal

10. Parque Natural do Litoral Norte

Moinhos no passadiço de Apúlia no Parque Natural do Litoral Leste

O Parque Natural do Litoral Norte é uma área protegida situada na região norte de Portugal, que se estende ao longo de 18 km de costa, desde a foz do rio Neiva até à Apúlia, no concelho de Esposende.

Criado em 1983, tem como objetivo principal preservar a biodiversidade e os ecossistemas costeiros, promovendo o desenvolvimento sustentável da região.

O parque abrange uma área de cerca de 5.800 hectares, que inclui áreas terrestres e marinhas. Na zona costeira destacam-se as dunas, as praias, as falésias e as áreas rochosas, que abrigam uma grande variedade de espécies de flora e fauna, algumas delas em risco de extinção. No mar, as águas são ricas em biodiversidade, com diversas espécies de peixes, moluscos e crustáceos.

Para proteger a biodiversidade e os ecossistemas do parque, são realizadas diversas atividades de monitorização, conservação e recuperação ambiental, como a remoção de espécies invasoras e ações de sensibilização e educação ambiental.

Os visitantes do Parque Natural do Litoral Norte podem desfrutar de diversas atividades ao ar livre, como caminhadas, passeios de bicicleta, observação de aves, mergulho e pesca desportiva.

É possível também visitar vários pontos de interesse, como o Farol de Esposende, o Forte de São João Baptista de Esposende e o Centro de Educação Ambiental de Marinhas.

Forte de São João Baptista e o farol de Esposende

Como chegar ao Parque Natural do Litoral Norte

O Parque Natural do Litoral Norte está localizado no litoral norte de Portugal, entre a foz do rio Neiva e a zona sul da Apúlia, no concelho de Esposende.

Existem diversas opções para chegar ao parque natural, dependendo do seu ponto de partida e do meio de transporte escolhido. Algumas das opções mais comuns incluem:

  • De carro: se você estiver em cidades próximas, como Braga ou Porto, pode chegar ao Parque Natural do Litoral Norte de carro, seguindo pela rodovia A28. Existem várias saídas que dão acesso ao parque natural, como a saída de Esposende ou a saída de Ofir. Há estacionamentos próximos às praias e entradas do parque.
  • De transporte público: também é possível chegar ao Parque Natural do Litoral Norte de ônibus ou trem, dependendo do seu ponto de partida. A estação de trem mais próxima é a de Barcelos, e de lá é possível pegar um ônibus até o parque natural. Outra opção é pegar um ônibus direto de Porto ou Braga até Esposende.
  • De bicicleta: uma opção mais ecológica é chegar ao parque natural de bicicleta. Existem várias ciclovias que atravessam a região, como a Ecovia do Litoral Norte ou a Ciclovia do Rio Cávado.

Uma vez no parque natural, há várias trilhas e caminhos que podem ser percorridos a pé ou de bicicleta, além das praias e áreas de lazer. É importante respeitar as regras e normas do parque, preservando a natureza e mantendo a segurança.

9. Parque Natural do Alvão

O Parque Natural do Alvão é uma área protegida localizada na região norte de Portugal, na Serra do Alvão, entre os concelhos de Mondim de Basto e Vila Real. Criado em 1983, o parque tem como objetivo principal preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais da região.

Com uma área de cerca de 7.220 hectares, o Parque Natural do Alvão abrange uma paisagem montanhosa de grande beleza natural, com elevações que chegam a atingir os 1.200 metros de altitude.

A paisagem é dominada por vales profundos, rios, cascatas, lagoas e montanhas rochosas, criando um ambiente natural único e diverso.

A flora do parque é caracterizada por uma grande variedade de espécies endémicas, que se adaptaram às condições climáticas e geológicas da região. Destacam-se a urze, o medronheiro, o carvalho-negral, o pinheiro-bravo, a giesta, o tojo e a azinheira, entre outras.

Parque Natural do Alvão: área protegida em Vila Real e Mondim de Basto

A fauna do parque é igualmente diversa, com várias espécies de animais selvagens, como o lobo-ibérico, a raposa, o javali, a lontra, a toupeira-de-água, a águia-real, o peneireiro-vulgar, a coruja-do-mato, a salamandra-lusitânica, entre outras.

Os visitantes do Parque Natural do Alvão podem desfrutar de diversas atividades ao ar livre, como caminhadas, passeios de bicicleta, observação de aves, pesca desportiva, canoagem e escalada.

Além disso, existem várias rotas e percursos pedestres devidamente sinalizados que permitem explorar os diferentes ecossistemas da região, bem como o património histórico e cultural local.

Entre os locais de interesse a visitar no Parque Natural do Alvão, destacam-se as cascatas da Fisgas de Ermelo, uma das maiores quedas de água do país, e os centros de interpretação do Parque Natural do Alvão, um deles localizado em Vila Real e o outro, em Mondim de Basto.

A cascata de Fisgas do Ermelo, com uma altura de cerca de 200 metros, é considerada a maior queda d’água de Portugal Continental e uma das mais impressionantes da Europa. A cascata forma uma piscina natural na base, onde os visitantes podem nadar e relaxar em meio à natureza.

Como chegar ao Parque Natural do Alvão

O Parque Natural do Alvão está localizado na região norte de Portugal, no distrito de Vila Real. Existem diversas opções para chegar ao parque natural, dependendo do seu ponto de partida e do meio de transporte escolhido. Algumas das opções mais comuns incluem:

  • De carro: se você estiver em cidades próximas, como Vila Real ou Amarante, pode chegar ao Parque Natural do Alvão de carro, seguindo pela rodovia A24. Há várias saídas que dão acesso ao parque natural, como a saída de Vila Real ou a saída de Mondim de Basto. Há estacionamentos próximos às principais atrações do parque, como a Fisgas de Ermelo.
  • De transporte público: também é possível chegar ao Parque Natural do Alvão de ônibus ou trem, dependendo do seu ponto de partida. A estação de trem mais próxima é a de Vila Real, e de lá é possível pegar um ônibus até o parque natural. Outra opção é pegar um ônibus direto de Porto ou Braga até Vila Real.
  • De bicicleta: uma opção mais ecológica é chegar ao parque natural de bicicleta. Existem várias ciclovias que atravessam a região, como a Ecovia do Corgo ou a Ciclovia do Tâmega.

Uma vez no parque natural, há várias trilhas e caminhos que podem ser percorridos a pé ou de bicicleta, além das paisagens naturais, como as Fisgas de Ermelo, o rio Olo e a Serra do Alvão.

Para chegar às Fisgas do Ermelo, é preciso fazer uma caminhada de cerca de 1 km a partir do estacionamento próximo à estrada que liga Ermelo a Lamas de Olo. A trilha é de nível moderado, com algumas subidas íngremes, mas oferece vistas incríveis do vale do rio Olo e das montanhas ao redor.

8. Parque Natural do Douro Internacional

O Parque Natural do Douro Internacional é uma área protegida situada no nordeste de Portugal, na fronteira com Espanha. Criado em 1998, o parque tem como objetivo principal a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais da região do Douro Internacional.

Com uma área de cerca de 85.000 hectares, o Parque Natural do Douro Internacional é caracterizado por uma paisagem de montanhas escarpadas, vales profundos e desfiladeiros íngremes, cortados pelo rio Douro.

A região é marcada por uma grande diversidade de habitats naturais, como matagais, bosques de carvalho, pinhais, zonas húmidas e áreas rochosas.

A flora do parque é caracterizada por uma grande variedade de espécies endémicas e raras, como o zimbro, o medronheiro, o carvalho-negral, o azevinho, a giesta e o rosmaninho, entre outras.

A fauna também é rica e diversa, com várias espécies de animais selvagens, como o lobo-ibérico, a águia-real, a cegonha-preta, o abutre-do-egipto, o grifo, a lontra, a salamandra-lusitânica e o lagarto-de-água, entre outras.

Cigonia nigra, a cegonha negra que habita em Portugal

Os visitantes do Parque Natural do Douro Internacional podem desfrutar de diversas atividades ao ar livre, como caminhadas, passeios de bicicleta, canoagem, pesca desportiva e observação da vida selvagem.

Além disso, existem vários percursos pedestres e rotas turísticas que permitem explorar os diferentes ecossistemas da região, bem como o património histórico e cultural local.

Entre os locais de interesse a visitar no Parque Natural do Douro Internacional, destacam-se o Miradouro do Carrascalinho, que oferece uma vista deslumbrante sobre o rio Douro, o Mosteiro de São João de Tarouca, um monumento nacional com origens no século 12, e o Centro de Interpretação do Parque Natural do Douro Internacional, um espaço que apresenta a história, a cultura e a biodiversidade da região.

Miradouro de Carrascalinho

Como chegar ao Parque Douro Internacional

O Parque Natural do Douro Internacional é acessível de carro ou transporte público. Aqui estão algumas informações sobre como chegar lá:

  • De carro: a partir do Porto: pegue a autoestrada A4 em direção a Vila Real e depois siga pela A24 em direção a Vila Nova de Foz Côa. Em seguida, pegue a saída em direção a Torre de Moncorvo e siga as indicações para o parque. A partir de Bragança: pegue a estrada nacional N218 em direção a Miranda do Douro e siga as indicações para o parque.
  • De trem: a estação de trens mais próxima do parque é a Estação de Pocinho, na linha do Douro. A partir da estação, pode-se pegar um táxi ou um autocarro para chegar ao parque.
  • De ônibus: várias empresas que operam autocarros para as cidades próximas ao parque, como Miranda do Douro e Mogadouro. A partir dessas cidades, pode-se pegar um táxi ou um autocarro local para chegar ao parque.

Dentro do parque, as estradas são estreitas e sinuosas, mas são pavimentadas e transitáveis. Algumas áreas do parque só podem ser acessadas a pé ou de bicicleta, como as trilhas e os percursos pedestres que oferecem vistas incríveis da paisagem natural do parque. É importante estar preparado com roupa e calçado apropriados para caminhadas e atividades ao ar livre.

7. Parque Natural da Ria Formosa

O Parque Natural da Ria Formosa é uma área protegida localizada no sul de Portugal, abrangendo uma extensa área de lagunas, dunas, ilhas e canais, com uma superfície total de cerca de 18.400 hectares.

O parque estende-se ao longo de cerca de 60 quilómetros da costa algarvia, entre as cidades de Vale do Lobo e Manta Rota, e é reconhecido como uma das mais importantes zonas húmidas do país e da Europa, não só pela sua biodiversidade, mas também pela sua relevância económica e social.

A Ria Formosa é composta por um conjunto de ilhas barreira, que protegem a costa de Portugal do Oceano Atlântico. Estas ilhas são compostas por extensas praias de areia fina e dourada, que se estendem ao longo de quilómetros, e têm como principal objetivo proteger a área interior da ria, formada por uma série de canais, lagoas, sapais e ilhotas, que se enchem e esvaziam com as marés.

A biodiversidade da Ria Formosa é rica e diversa, abrigando uma grande variedade de espécies animais e vegetais, incluindo várias espécies de aves migratórias, peixes, moluscos, crustáceos e plantas. É também um importante local de nidificação para várias espécies de aves marinhas e um local de passagem para muitas outras espécies migratórias.

A Ria Formosa é uma importante zona migratória para aves aquáticas da Europa Central e Setentrional.

Os visitantes podem desfrutar de diversas atividades na Ria Formosa, como caminhadas, passeios de bicicleta, canoagem, pesca desportiva e observação de aves. Há também passeios de barco disponíveis para explorar a ria e as suas ilhas, bem como visitas guiadas ao longo dos trilhos e percursos pedestres que se encontram dentro do parque.

Alguns dos locais de interesse a visitar no Parque Natural da Ria Formosa incluem o Centro de Educação Ambiental de Marim, o Centro Interpretativo do Património da Ria Formosa, a Fortaleza de Cacela Velha e as cidades costeiras de Faro, Olhão e Tavira.

Fortaleza de Cacela Velha

A Ria Formosa é também um importante local de produção de sal, com salinas a funcionarem desde os tempos romanos. A produção de marisco e peixe é também uma atividade económica importante na região.

Como chegar à Ria Formosa

A Ria Formosa está localizada no Algarve, sul de Portugal, e fica a cerca de 280 km de Lisboa. Aqui estão algumas opções de como chegar lá a partir de Lisboa:

  • De carro: pegue a autoestrada A2 em direção ao sul, seguindo as placas para Algarve. Depois, apanhe a autoestrada A22 em direção a Faro e saia na saída indicada para a Ria Formosa.
  • De trem: apanhe um trem da estação de comboios de Lisboa Oriente para a estação de Faro. A partir de Faro, pode-se apanhar um ônibus ou um táxi até à Ria Formosa.
  • De ônibus: há vários operadores de autocarros que oferecem viagens de Lisboa até ao Algarve, incluindo a Ria Formosa. As empresas mais conhecidas são a Rede Expressos e a EVA Transportes.
  • De avião: apanhe um voo de Lisboa para o Aeroporto Internacional de Faro, que fica a cerca de 10 km da Ria Formosa. A partir do aeroporto, pode-se apanhar um táxi ou um autocarro para chegar à Ria Formosa.

Tenha em mente que as opções de transporte e horários podem variar de acordo com a época do ano. É sempre importante verificar as opções de transporte disponíveis antes de viajar.

6. Parque Natural de Montesinho

O Parque Nacional de Montesinho está localizado na região nordeste do país, abrangendo uma área de aproximadamente 75000 hectares. Foi criado em 1979 com o objetivo de proteger a paisagem natural, cultural e patrimonial da região de Montesinho, bem como de promover a sua sustentabilidade ecológica e socioeconómica.

O parque é composto por montanhas, vales, florestas, rios, cascatas e aldeias tradicionais, com uma rica biodiversidade e uma grande variedade de habitats naturais, incluindo bosques de carvalhos, faias e pinheiros, prados, pântanos e turfeiras.

É também um importante refúgio para várias espécies animais, como o lobo-ibérico, a lontra-europeia, o javali, a raposa e várias espécies de aves.

O lobo-ibérico (Canis lupus signatus) é uma subespécie do lobo-cinzento que ocorre na Península Ibérica.

Os visitantes podem desfrutar de diversas atividades ao ar livre no Parque Nacional de Montesinho, como caminhadas, ciclismo, escalada, canoagem, pesca e observação da vida selvagem.

O Parque Nacional de Montesinho é um dos poucos locais em Portugal onde ainda é possível experimentar um modo de vida rural tradicional, com atividades como a pastorícia, a agricultura de subsistência e a produção de artesanato.

A região é também conhecida pela sua gastronomia, que inclui pratos como o cozido à portuguesa e o queijo de cabra de Montesinho.

Como chegar ao Parque Nacional de Montesinho

O Parque Nacional de Montesinho fica localizado no nordeste de Portugal, próximo à fronteira com a Espanha. As principais formas de chegar ao parque são:

  • De carro: o acesso ao parque pode ser feito pelas estradas nacionais 103, 217 e 218, além das autoestradas A4 e A24. O parque possui diversas áreas de estacionamento disponíveis.
  • De transporte público: não há transporte público direto até o parque, mas é possível chegar a cidades próximas como Bragança, Vinhais e Miranda do Douro de ônibus ou trem. A partir dessas cidades, é possível pegar um táxi ou alugar um carro para chegar ao parque.
  • De avião: o aeroporto mais próximo é o Aeroporto Internacional de Porto, localizado a cerca de 200 km do parque. A partir do aeroporto, é possível alugar um carro ou pegar um ônibus ou trem para chegar ao parque.

Importante lembrar que as estradas que levam ao parque são sinuosas e podem ser estreitas, portanto, é necessário dirigir com cautela. Além disso, o parque é uma área natural protegida e é importante seguir as regras de visitação e preservação do ambiente.

5. Parque Natural da Serra da Estrela

A Torre é o ponto mais alto de Portugal continental e fica na Serra da Estrela

O Parque Natural da Serra da Estrela é uma área protegida localizada na região central de Portugal, na cadeia montanhosa da Serra da Estrela, que é a mais alta de Portugal continental. O parque foi criado em 1976 e possui uma área total de cerca de 101 mil hectares.

O ponto mais alto de Portugal continental, a Torre, com 1.993 metros de altitude, encontra-se dentro do Parque Natural da Serra da Estrela.

O famoso queijo da Serra da Estrela dá para comer de colher

A paisagem da serra é marcada por vales profundos, rios, ribeiras, lagos glaciares, formações rochosas imponentes, e pela presença de fauna e flora típicas de zonas de altitude, como o lobo ibérico, a cabra montês, o corço, a perdiz, a águia-real e a águia de asa redonda.

Os visitantes podem desfrutar de atividades como caminhadas, montanhismo, esqui e snowboard no inverno, ciclismo de montanha, observação de fauna e flora, e visitas a aldeias históricas e aos produtores locais de queijo da Serra da Estrela, um dos produtos gastronómicos mais famosos de Portugal.

Covão dos Conchos é uma lagoa artificial localizada no Parque Natural da Serra da Estrela, no território da aldeia de montanha do Sabugueiro.

O Covão dos Conchos é uma espécie de “buraco” que se formou no meio da serra e é alimentado por uma cascata que atravessa um túnel, formando um lago cristalino no fundo do buraco. É um lugar de beleza única e que vale a pena conhecer para quem visita a região.

O parque também possui vários miradouros e áreas de observação, incluindo o Miradouro do Vale do Rossim e a Torre, que oferecem vistas panorâmicas incríveis sobre as montanhas e as planícies circundantes.

Há também uma rede de trilhos e percursos pedestres bem marcados, como a Rota das Faias e a Rota dos Miradouros, que permitem aos visitantes explorar a serra e suas paisagens naturais únicas.

A Rota das Faias percorre 5,4 km em altitudes que variam entre 880 e 1174 metros

O Parque Natural da Serra da Estrela está localizado no centro de Portugal, abrangendo os distritos de Guarda e Castelo Branco. A forma mais comum de chegar ao parque é de carro ou ônibus, saindo das principais cidades da região.

Como chegar ao Parque Nacional da Serra da Estrela

De Lisboa

  • De carro: pegue a autoestrada A1 em direção ao norte até Coimbra e siga pela autoestrada A25 em direção a Viseu/Guarda. Em Viseu, pegue a estrada N16 em direção a Seia e depois siga pela estrada N17 em direção à Serra da Estrela. A viagem dura aproximadamente 3 horas e meia.
  • De ônibus: há ônibus diretos saindo da rodoviária de Lisboa em direção a Seia e Covilhã, que são as cidades mais próximas do parque. A viagem dura cerca de 4 horas.

Do Porto

  • De carro: pegue a autoestrada A1 em direção a Lisboa até a saída de Aveiro e siga pela autoestrada A25 em direção a Viseu/Guarda. Em Viseu, pegue a estrada N16 em direção a Seia e depois siga pela estrada N17 em direção à Serra da Estrela. A viagem dura aproximadamente 2 horas e meia.
  • De ônibus: há ônibus diretos saindo da rodoviária do Porto em direção a Seia e Covilhã, que são as cidades mais próximas do parque. A viagem dura cerca de 3 horas.

Uma vez chegando em Seia ou Covilhã, é possível acessar as principais atrações do Parque Natural da Serra da Estrela por meio de transporte público ou aluguel de carro.

4. Parque Nacional do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina é uma área protegida localizada na região do Alentejo, no sul de Portugal, que abrange cerca de 110 km de costa ao longo do Oceano Atlântico. Foi criado em 1988 com o objetivo de proteger a paisagem natural e cultural da região e é gerido pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas.

O parque natural é conhecido por suas praias selvagens, falésias dramáticas, grutas escondidas, dunas de areia, rios e ribeiras.

A fauna e flora são ricas e diversas, com espécies endêmicas e em perigo de extinção, como a cegonha-preta, a águia-pesqueira e a lontra. A área é também um importante local de passagem para aves migratórias.

Os visitantes podem desfrutar de atividades como caminhadas, ciclismo, canoagem, surf, pesca, observação de aves e flora, e turismo de natureza.

Há uma rede de trilhos pedestres bem marcados, como a Rota Vicentina, que percorre cerca de 400 km e é dividida em duas trilhas principais: o Caminho Histórico e o Trilho dos Pescadores.

Com 13 etapas e mais de 200 km de caminhadas, o Trilho dos Pescadores é um das melhores trilhas costeiras do mundo

Além de suas belezas naturais, o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina é rico em história e cultura, com vilas pitorescas e aldeias tradicionais, como Zambujeira do Mar, Odeceixe e Aljezur.

A área também é conhecida por sua gastronomia, incluindo frutos do mar frescos, o pão alentejano, e o famoso vinho regional, o vinho do Alentejo.

O parque oferece ainda diversos pontos de interesse turístico, como o Cabo de São Vicente, o ponto mais sudoeste da Europa, o Forte de São Clemente, a Praia da Arrifana e a Praia do Amado, esta última muito procurada pelos surfistas.

Como chegar ao Parque Nacional do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

Existem várias maneiras de chegar ao Parque Nacional do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, dependendo do local de partida.

Se estiver vindo de Lisboa, a forma mais rápida de chegar ao parque é de carro pela autoestrada A2 em direção a Algarve. Depois de passar Alcácer do Sal, saia na saída 9 em direção a Grândola e siga as indicações para Sines e Vila Nova de Milfontes.

Também é possível chegar de transporte público. A partir de Lisboa, pode-se pegar um ônibus da Rede Expressos em direção a Lagos ou Vila Real de Santo António e descer em uma das cidades do parque, como Vila Nova de Milfontes ou Aljezur. A partir daí, pode-se utilizar transporte local ou táxi para explorar a área.

Outra opção é pegar um trem de Lisboa para a cidade de Funcheira, que fica no limite norte do parque. De Funcheira, pode-se pegar um ônibus ou táxi para chegar a outras partes do parque.

Para aqueles que vêm do Algarve, pode-se pegar a autoestrada A22 em direção a Lagos e depois seguir pela estrada N120 até Vila do Bispo e Sagres, que são duas cidades dentro do parque.

É importante lembrar que o Parque Nacional do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina tem uma área bastante extensa, então é necessário planejar bem a viagem e escolher quais cidades e pontos turísticos visitar.

3. Parque Natural da Arrábida

O Parque Natural da Arrábida é um parque natural localizado na região de Setúbal, em Portugal. É um destino popular para os amantes da natureza, oferecendo vistas deslumbrantes da costa atlântica e da paisagem circundante.

O parque abrange uma área de cerca de 10.800 hectares, incluindo uma cadeia montanhosa que se estende por cerca de 30 km ao longo da costa atlântica, bem como uma grande área marinha.

O Parque Nacional da Arrábida possui uma grande variedade de flora e fauna. Entre as espécies de flora encontradas estão a orquídea, o medronheiro, o loureiro e a aroeira. A área também é lar de diversas espécies de animais, incluindo aves de rapina como a águia-de-asa-redonda e o falcão-peregrino, bem como mamíferos como o javali, a raposa e o texugo.

Os javalis também gostam de curtir as praias da Arrábida

Para quem gosta de atividades ao ar livre, o Parque Nacional da Arrábida oferece diversas opções, como caminhadas, ciclismo, escalada e passeios de barco. Há várias trilhas bem marcadas que permitem explorar a área e apreciar a paisagem. As praias também são um destaque da região, com águas cristalinas e areia branca.

Como chegar ao Parque Nacional da Arrábida

O Parque Natural da Arrábida está localizado na costa sul de Portugal, na região de Setúbal, a cerca de 50 km de Lisboa. Existem diversas maneiras de chegar ao parque, dependendo da sua localização e das suas preferências de transporte.

De carro, a maneira mais comum de chegar ao parque é seguindo pela autoestrada A2, saindo em direção a Setúbal e, posteriormente, seguindo as placas indicativas para o Parque Natural da Arrábida. Há também a possibilidade de utilizar a estrada nacional N10, que segue pela costa.

Já de transporte público, a opção mais viável é utilizar o comboio que parte de Lisboa com destino a Setúbal, e a partir de Setúbal seguir de ônibus ou táxi até o parque. A viagem de comboio dura cerca de uma hora.

Para quem está em outras cidades próximas, como Palmela ou Sesimbra, há linhas de ônibus que ligam esses locais ao Parque Natural da Arrábida. Além disso, há empresas que oferecem tours guiados pelo parque, saindo de Lisboa e outras cidades próximas.

2. Parque Nacional da Peneda-Gerês

O Parque Nacional da Peneda-Gerês é uma área protegida localizada no noroeste de Portugal, na região do Minho e Trás-os-Montes. Foi criado em 1971 com o objetivo de proteger a paisagem natural e cultural da região e é gerido pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas.

A área do parque é de cerca de 700 km² e abrange uma série de montanhas, vales, rios, cachoeiras e florestas, incluindo a Serra da Peneda e a Serra do Gerês. A região é rica em biodiversidade, com várias espécies de fauna e flora, algumas delas endêmicas e em perigo de extinção, como o lobo-ibérico e a águia-real.

Os visitantes podem desfrutar de atividades ao ar livre, como caminhadas, ciclismo, canoagem, pesca, natação e turismo de natureza. Há uma rede de trilhos pedestres bem marcados, incluindo a Rota de Xertelo e as 7 lagoas e o trilho Pedra Bela, que leva ao miradouro de Pedra Bela, a 829 m de altura.

Miradouro de Pedra Bela

Além da sua beleza natural, o Parque Nacional da Peneda-Gerês é rico em história e cultura, com vários monumentos megalíticos, castelos, igrejas e aldeias tradicionais. Há também uma gastronomia local rica, que inclui o famoso cozido à portuguesa, que é um prato típico da região.

Como chegar ao Parque Nacional da Peneda-Gerês

O Parque Nacional da Peneda-Gerês está localizado no norte de Portugal, entre as regiões de Minho e Trás-os-Montes. As principais cidades próximas ao parque são Braga e Guimarães.

De carro, é possível acessar o parque por diversas estradas, incluindo a A3, a A7 e a EN103. A partir de Braga, é possível seguir pela estrada N103-1 em direção a Terras de Bouro e, em seguida, seguir as placas indicativas para o parque. De Guimarães, pode-se seguir pela EN101 em direção a Fafe e, em seguida, continuar pela N311 em direção a Montalegre e seguir as placas para o parque.

Também é possível chegar ao parque de ônibus, com serviços regulares partindo de Braga, Guimarães e outras cidades da região. As empresas de ônibus que operam na região incluem a Rede Expressos e a Transportes Barquense.

Além disso, existem diversas trilhas e caminhos que permitem explorar o parque a pé ou de bicicleta, com pontos de partida em diversas vilas e aldeias próximas, como Soajo, Lindoso, Castro Laboreiro e Pitões das Júnias.

1. Parque Natural Sintra-Cascais

O Parque Natural Sintra-Cascais é uma área protegida localizada na região de Lisboa, em Portugal. Foi criado em 1994 e tem como objetivo preservar a paisagem natural e cultural da região, que é uma das mais belas e históricas de Portugal.

O parque abrange uma área de cerca de 145 km² e inclui uma série de montanhas, vales, praias, falésias, dunas e florestas. A região é rica em biodiversidade, com várias espécies de fauna e flora, algumas delas endêmicas e em perigo de extinção, como o lince-ibérico e a águia-imperial.

Os visitantes podem desfrutar de atividades ao ar livre, como caminhadas, ciclismo, surf, mergulho e turismo de natureza. Há uma rede de trilhos pedestres bem marcados, incluindo o Cabo da Roca-Praia da Ursa, que exige um certo condicionamento físico, e Passeio da Praça Principal de Sintra ao Castelo dos Mouros, um percurso bem familiar com pouco mais de 3 km.

O castelo dos Mouros é visita obrigatória no parque nacional de Sintra-Cascais

Além da sua beleza natural, o Parque Natural Sintra-Cascais é rico em história e cultura, com vários monumentos, palácios e castelos, como o Palácio da Pena e o Castelo dos Mouros. Há também uma gastronomia local rica, que inclui peixes e frutos do mar frescos, doces conventuais e vinhos locais.

O parque oferece ainda diversos pontos de interesse turístico, como a Praia do Guincho, a Boca do Inferno e a Quinta da Regaleira.

Como chegar ao Parque Natural de Sintra-Cascais

O Parque Natural de Sintra-Cascais é acessível através de transportes públicos e carro. De Lisboa, pode-se apanhar um trem na estação do Rossio ou na moderníssima estação do Oriente, em direção a Sintra.

O percurso de trem demora cerca de 40 minutos. Em Sintra, pode-se apanhar um ônibus até ao parque natural. Os ônibus 403, 417 e 418 fazem a ligação entre a estação de trens de Sintra e o parque natural.

De carro, a partir de Lisboa, pode-se seguir pela A5 em direção a Cascais e sair em direção a Sintra. Depois de chegar a Sintra, deve-se seguir as indicações para o parque natural.

É importante lembrar que, por ser uma área natural protegida, o acesso de carros pode ser limitado em alguns locais do parque natural, especialmente em épocas de maior movimento turístico. Recomenda-se sempre verificar as condições de acesso antes de se dirigir ao parque.

Mapa dos Parques Naturais de Portugal

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