1 dia em Idanha-a-Velha, uma das 12 Aldeias Históricas de Portugal

Idanha-a-Velha é reconhecida como uma das principais estações arqueológicas da Península Ibérica e faz parte das “12 Aldeias Históricas de Portugal” desde 1991, um programa do governo português que visa a restauração e valorização de uma série de aldeias na região da Beira Interior, que são mais antigas que o próprio país.

Com origem romana, Idanha-a-Velha foi ocupada por suevos, visigodos e muçulmanos antes de se tornar parte do Reino de Portugal com D. Sancho I.

Apesar de ser uma das aldeias mais pequenas da “Rota das Aldeias Históricas de Portugal”, é um local perfeito para passar o dia explorando os vestígios deixados por todos esses povos.

Breve História de Idanha-a-Velha

A aldeia histórica de Idanha-a-Velha tem uma rica história que remonta ao período romano. Fundada no final do século I a.C., era conhecida como Civitas Igaeditanorum, a cidade dos Igeditanos. Durante o período romano, a cidade prosperou e foi um importante centro urbano da região.

No século 5, Idanha-a-Velha foi conquistada pelos Suevos, um povo germânico, e posteriormente pelos Visigodos.

Durante o domínio visigodo, a cidade se tornou uma sede episcopal e recebeu o nome de Egitânia. Essa fase marcou um período de grande importância religiosa e cultural para a cidade.

No entanto, no início do século 8, a região foi invadida pelos muçulmanos, que alteraram o nome da cidade para Idânia. Sob o domínio muçulmano, a cidade sofreu transformações e influências culturais significativas.

A história de Idanha-a-Velha mudou mais uma vez no século 12, durante a Reconquista Cristã. Nessa época, a cidade foi recuperada pelas forças cristãs e incorporada novamente ao reino de Portugal.

Em 1319, o rei D. Dinis concedeu Idanha-a-Velha à Ordem de Cristo, uma importante ordem religiosa e militar. A doação da cidade à Ordem de Cristo fortaleceu seu papel estratégico e econômico na região.

Atualmente, Idanha-a-Velha é reconhecida como uma das “12 Aldeias Históricas de Portugal” e é um destino popular para os visitantes que desejam explorar seu rico passado.

A cidade preserva muitos vestígios do período romano, como a catedral visigótica, as muralhas, o fórum e as termas.

Além disso, a presença de diferentes influências culturais ao longo dos séculos pode ser apreciada na arquitetura, nas ruas estreitas e nas ruínas que compõem a paisagem histórica de Idanha-a-Velha.

Explorando as Aldeias Históricas de Portugal

Se você está planejando visitar a encantadora aldeia de Idanha-a-Velha, aproveite o fato de que ela está localizada em uma região próxima a outras aldeias históricas, como Monsanto, que fica a cerca de 15 km de distância.

Com um bom planejamento de itinerário, é possível visitar essas duas aldeias em um único dia.

Dentre as “12 Aldeias Históricas de Portugal”, algumas delas podem ser exploradas em uma manhã ou tarde, como Castelo Mendo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Piódão e Sortelha.

A duração da visita nas demais aldeias dependerá do número de monumentos e atrações que você deseja incluir no seu roteiro.

As vilas de Almeida, Belmonte, Castelo Novo, Castelo Rodrigo e Monsanto provavelmente exigirão um dia inteiro, ou até mesmo dois, para serem exploradas completamente.

Trancoso, que é uma cidade, também requer um tempo considerável para ser apreciada em sua totalidade.

Aqui está a lista completa das 12 Aldeias Históricas de Portugal:

  1. Almeida, no distrito da Guarda
  2. Belmonte, no distrito de Castelo Branco
  3. Castelo Mendo, no distrito da Guarda
  4. Castelo Novo, no distrito de Castelo Branco
  5. Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda
  6. Idanha-a-Velha, no distrito de Castelo Branco
  7. Linhares da Beira (ou simplesmente Linhares), no distrito da Guarda
  8. Marialva, no distrito da Guarda
  9. Monsanto, no distrito de Castelo Branco
  10. Piódão, no distrito de Coimbra
  11. Sortelha, no distrito da Guarda
  12. Trancoso, no distrito da Guarda

Cada uma dessas aldeias possui características únicas, remetendo a diferentes períodos históricos e influências culturais.

Ao visitar as aldeias, você terá a oportunidade de vivenciar a rica herança cultural e arquitetônica de Portugal, além de apreciar paisagens encantadoras e a atmosfera única de cada localidade.

Roteiro de Idanha-a-Velha

A Porta Norte: testemunha do passado de Idanha-a-Velha

A Porta Norte é um dos locais mais emblemáticos e significativos da aldeia histórica de Idanha-a-Velha.

Durante o período do Império Romano, a cidade, então conhecida como Civitas Igaeditanorum, foi cercada por uma muralha impressionante, com aproximadamente 750 metros de perímetro e sete torres defensivas.

Essa muralha tinha como objetivo proteger a comunidade dos possíveis ataques e invasões.

No entanto, devido à limitação de espaço dentro das muralhas, algumas construções importantes, como as termas da cidade, tiveram que ser estabelecidas fora dos limites defensivos.

Isso demonstra a importância desses espaços comunitários para os habitantes de Idanha-a-Velha, mesmo que eles não pudessem ser incorporados diretamente na área fortificada.

Ao longo dos séculos, a muralha romana e suas estruturas defensivas foram reaproveitadas e modificadas por diferentes culturas que passaram por Idanha-a-Velha.

Os muçulmanos e, posteriormente, os Cavaleiros Templários, reconheceram o valor estratégico dessas fortificações e as utilizaram para fortalecer suas posições no território.

A Porta Norte, em particular, desempenhou um papel crucial na vida da cidade. Era através dessa entrada que a antiga via romana que conectava Braga (então chamada de Bracara Augusta) a Mérida (ou Augusta Emérita, na Espanha) passava.

Essa estrada era essencial para o comércio, a comunicação e a conexão com outras importantes cidades da Península Ibérica.

Ao visitar a Porta Norte em Idanha-a-Velha, é possível imaginar a movimentação e a importância histórica desse local.

É um testemunho tangível da passagem de diferentes civilizações ao longo dos séculos, cada uma deixando sua marca e contribuindo para a rica história dessa aldeia histórica.

A Igreja de Santa Maria: um tesouro histórico de Idanha-a-Velha

A Igreja de Santa Maria, também conhecida como Sé Catedral de Idanha-a-Velha, é um dos tesouros históricos mais antigos de Portugal. Sua construção remonta ao período dos Visigodos, quando foi erguida durante a criação do bispado da Egitânia.

No entanto, durante a invasão muçulmana no século 8, a igreja foi convertida em uma mesquita, refletindo as mudanças religiosas e culturais que ocorreram nessa época.

Com a Reconquista Cristã, a Sé Catedral ficou em ruínas, testemunho das turbulências e conflitos que afetaram a região.

Foi somente com a chegada dos Templários que a igreja começou a ser restaurada e reconstruída. Os Templários dedicaram a igreja a Santa Maria, mostrando sua devoção à Virgem Maria e sua importância na espiritualidade medieval.

Ao longo dos séculos, a Igreja de Santa Maria passou por várias reformas e obras de restauração.

Uma das intervenções mais significativas ocorreu durante o reinado de D. Manuel I, no início do século 16. Nesse período, foram feitas alterações e melhorias arquitetônicas, refletindo o estilo manuelino característico da época.

Hoje, a igreja apresenta uma fusão de estilos arquitetônicos, evidenciando as influências das diferentes épocas e culturas que moldaram Idanha-a-Velha ao longo de sua história.

As paredes de pedra, os arcos e as janelas adornadas revelam a riqueza e a singularidade desse patrimônio religioso.

Visitar a Igreja de Santa Maria é mergulhar no passado e testemunhar a evolução da arquitetura sacra ao longo dos séculos.

É uma oportunidade única de admirar a arte e a história que se entrelaçam nesse lugar sagrado, que continua a ser um símbolo de fé e devoção em Idanha-a-Velha.

Lagar de Varas: um legado da Revolução Industrial em Idanha-a-Velha

O Lagar de Varas, construído no século 19, representa um importante testemunho da Revolução Industrial em Idanha-a-Velha.

Desde sempre, o azeite foi um dos produtos agrícolas mais explorados e apreciados nesta região, e a construção deste lagar, sob a gestão da família Marrocos, permitiu a produção em larga escala desse valioso óleo.

O lagar de azeite era composto por três salas distintas: a sala de moagem, a sala de prensagem e a sala da bagaceira. Cada sala desempenhava uma função específica no processo de produção do azeite, desde a moagem das azeitonas até a extração do precioso líquido.

Além disso, o complexo contava com dois palheiros, que serviam como abrigo tanto para os trabalhadores do lagar como para os animais envolvidos no processo.

Após passar por um profundo processo de reabilitação, o Lagar de Varas reabriu suas portas em 2008 como Complexo Museológico e Posto de Turismo de Idanha-a-Velha.

Agora, os visitantes têm a oportunidade de explorar esse espaço histórico e aprender sobre a importância do azeite na economia local e na vida das pessoas ao longo dos tempos.

Ao visitar o Lagar de Varas, os turistas são transportados de volta ao século 19 e podem vivenciar de perto as técnicas tradicionais de produção de azeite, além de admirar a arquitetura e os equipamentos industriais utilizados na época.

O complexo museológico proporciona uma experiência imersiva, através de exposições interativas, vídeos explicativos e demonstrações práticas, permitindo que os visitantes compreendam a importância histórica e cultural desse lugar emblemático.

Além disso, o posto de turismo localizado no complexo é uma fonte de informações valiosas sobre Idanha-a-Velha e suas atrações turísticas, fornecendo orientações e materiais informativos para os visitantes explorarem ainda mais a região.

O Lagar de Varas é, portanto, muito mais do que uma estrutura industrial histórica. É um local que preserva a memória da Revolução Industrial em Idanha-a-Velha e destaca a relevância do azeite na história e na cultura local.

Uma visita a esse complexo museológico e posto de turismo é uma oportunidade única para conhecer a tradição e a inovação que moldaram a vida na região, assim como desfrutar da beleza e autenticidade de Idanha-a-Velha.

O que é um lagar de azeite

Um lagar de azeite é uma instalação ou estrutura utilizada para a produção de azeite a partir de azeitonas. O processo de produção envolve a extração do óleo de oliva das azeitonas, por meio da moagem e prensagem das mesmas.

O termo “lagar” tem origem na palavra latina “lacarium” e refere-se a um local onde ocorre a prensagem de frutas ou sementes para obter o sumo ou óleo delas. No contexto do azeite, o lagar é o local onde as azeitonas são transformadas em óleo de oliva.

Torre dos Templários

A Torre dos Templários é um elemento remanescente do antigo castelo construído pelos Templários em Idanha-a-Velha, após receberem a terra do Rei D. Dinis. Embora apenas a base da Torre de Menagem tenha sobrevivido ao longo dos anos, ela possui uma história fascinante.

Durante escavações arqueológicas realizadas na segunda metade do século 20, os pesquisadores descobriram que o castelo dos Templários havia sido erguido sobre as ruínas do Fórum Romano da antiga Civitas Igaeditanorum.

Além disso, a Torre dos Templários foi construída no local onde um templo dedicado a Júpiter existia antigamente. Essa revelação revela as camadas históricas sobrepostas no local.

A torre de menagem remanescente remonta ao século 13, como evidenciado por uma inscrição encontrada na porta. Essa entrada, localizada no segundo piso, servia como o único ponto de acesso à estrutura, seguindo o padrão comum nas construções de castelos medievais.

Ao visitar a Torre dos Templários em Idanha-a-Velha, os visitantes podem apreciar não apenas a arquitetura militar da época, mas também testemunhar a sobreposição de diferentes períodos históricos, desde a presença romana até a influência dos Templários durante a Idade Média.

O que é uma Torre de Menagem

Uma torre de menagem é uma estrutura defensiva característica dos castelos medievais. Ela era construída como uma torre alta e imponente, localizada dentro das muralhas do castelo, e tinha como objetivo principal servir como um ponto estratégico de observação, comando e defesa.

A torre de menagem geralmente era o ponto mais fortificado do castelo, oferecendo uma visão panorâmica das redondezas e permitindo o monitoramento de possíveis ameaças.

Além disso, ela abrigava os aposentos do senhor do castelo ou do comandante militar, servindo como sua residência e local de comando.

Essas torres eram construídas em pedra ou alvenaria, com paredes espessas e resistentes, muitas vezes reforçadas com elementos defensivos, como ameias (aberturas no topo da torre para o lançamento de projéteis) e seteiras (aberturas estreitas para disparo de flechas).

A entrada da torre de menagem geralmente era feita por uma porta elevada, acessada por escadas ou pontes móveis que podiam ser recolhidas em caso de ataque.

Internamente, a torre era dividida em vários pisos, contendo câmaras, salões, aposentos, salas de armazenamento e até mesmo calabouços.

Além de sua função defensiva, a torre de menagem também tinha um papel simbólico importante, representando o poder e a autoridade do senhor do castelo. Ela era um ponto de referência visual e um símbolo de controle e domínio sobre a região circundante.

Hoje em dia, muitas torres de menagem foram preservadas em castelos históricos e podem ser visitadas, permitindo aos visitantes explorar sua arquitetura imponente e aprender mais sobre a vida em um castelo medieval.

Pelourinho

O Pelourinho de Idanha-a-Velha, datado aproximadamente de 1510, é um monumento de significância histórica na vila, construído após a concessão do Carta de Foral pelo rei D. Manuel I.

Assim como em outras aldeias históricas, como Belmonte e Linhares da Beira, o Pelourinho de Idanha-a-Velha apresenta uma estrutura circular feita de pedra, composta por três degraus.

Seu capitel, por sua vez, exibe um design simples, adornado com os símbolos emblemáticos do período manuelino: a esfera armilar, as armas reais e a cruz da Ordem de Cristo.

Os pelourinhos eram elementos arquitetônicos importantes nas antigas cidades portuguesas e serviam como um símbolo de jurisdição e autonomia municipal.

Eles representavam o poder e a autoridade local, sendo frequentemente erguidos em praças centrais ou espaços públicos proeminentes.

Além de seu valor simbólico, o Pelourinho de Idanha-a-Velha também é um testemunho material do período manuelino, caracterizado pelo estilo artístico e decorativo influenciado pelas Descobertas Portuguesas.

A presença dos símbolos manuelinos em seu capitel destaca a ligação da vila com o poder régio e a Ordem de Cristo.

Hoje em dia, o Pelourinho de Idanha-a-Velha continua a ser um marco histórico e um ponto de interesse para os visitantes que desejam explorar a rica herança cultural e arquitetônica da vila.

Sua preservação e conservação são importantes para manter viva a memória e a identidade histórica dessa região.

Igreja Matriz

A Igreja Matriz de Idanha-a-Velha, originalmente conhecida como Capela da Misericórdia, desempenha um papel central na história religiosa da vila.

Inicialmente, a capela era dedicada à Misericórdia, porém, devido ao progressivo estado de deterioração da Igreja de Santa Maria e sua posterior transformação em cemitério, a capela foi convertida na igreja principal da aldeia durante o século 19.

A data exata da construção do edifício não é precisamente conhecida, mas estima-se que tenha ocorrido entre os séculos 16 e 17, embora a torre sineira seja uma adição mais recente.

O interior da igreja é composto por uma única nave que conduz os fiéis até à capela-mor. A pia batismal foi acomodada na parte inferior da torre sineira, acrescentando um elemento de singularidade à configuração do espaço.

Embora modesta em tamanho, a Igreja Matriz desempenha um papel fundamental na vida religiosa da comunidade, servindo como local de culto e celebração para os habitantes de Idanha-a-Velha.

A sua presença e importância histórica contribuem para a preservação e apreciação da rica herança cultural e religiosa da vila.

Ao visitar a Igreja Matriz, os visitantes têm a oportunidade de explorar a arquitetura e o ambiente espiritual que marcaram a história desta comunidade ao longo dos séculos.

É um lugar de significado cultural e religioso, onde os devotos podem apreciar a tranquilidade e a beleza do espaço sagrado, enquanto mergulham na história e tradições locais.

Casa Grande (ou Solar da Família Marrocos)

A Casa Grande, também conhecida como Solar da Família Marrocos, representa uma parte importante da história e da influência da família Marrocos na região de Idanha-a-Velha.

A família Marrocos era uma família proeminente e rica na região, com uma grande influência em Idanha-a-Velha. Durante os séculos 19 e 20, quando a aldeia histórica dependia principalmente da agricultura e da pecuária, os Marrocos possuíam extensas propriedades agrícolas e campos de cultivo na área.

O Solar da Família Marrocos, também conhecido como Casa Marrocos ou Casa Grande, foi encomendado por António Marrocos por volta do meio do século 20.

Este edifício, concebido como um “palacete campestre”, foi projetado para ser a maior propriedade privada de Idanha-a-Velha. No entanto, o projeto nunca foi concluído e a casa entrou rapidamente em ruínas.

Apesar de sua condição atual de ruína, a Casa Grande permanece como um testemunho da riqueza e influência da família Marrocos na região.

Mesmo que não tenha sido finalizado, o projeto arquitetônico inicial e a grandiosidade pretendida revelam a ambição e o status social da família.

Embora hoje em dia a Casa Grande esteja em estado de abandono, a sua presença é um lembrete visual da história da família Marrocos e das mudanças socioeconômicas que ocorreram em Idanha-a-Velha ao longo dos séculos.

É um local que desperta curiosidade e imaginação, fazendo os visitantes refletirem sobre a importância da família Marrocos na história local e no desenvolvimento da região.

Capela do Espírito Santo

A Capela do Espírito Santo é um lugar de culto situado fora das antigas muralhas de Idanha-a-Velha, em uma praça com o mesmo nome.

Embora tenha raízes medievais, o atual edifício da capela remonta aos séculos 16 e 17, refletindo o estilo arquitetônico característico desse período.

Assim como a Igreja Matriz da aldeia histórica, a Capela do Espírito Santo é composta por uma única nave e uma capela-mor, seguindo o padrão arquitetônico comum nas igrejas da época.

Além de seu valor religioso, o Largo do Espírito Santo também desempenha um papel importante nas festividades locais.

Uma das celebrações mais significativas é a Festa de Nossa Senhora da Conceição, a padroeira da paróquia. Essa festa ocorre anualmente em maio e atrai moradores locais e visitantes, criando um ambiente de devoção e celebração no largo.

A Capela do Espírito Santo, além de ser um local de culto, é um ponto de encontro comunitário durante as festividades religiosas.

Sua localização fora das muralhas proporciona um espaço aberto e acolhedor para os fiéis e visitantes celebrarem suas crenças e compartilharem momentos de devoção e confraternização.

Através das celebrações e da importância cultural desses eventos, a Capela do Espírito Santo e o Largo do Espírito Santo desempenham um papel significativo na preservação das tradições e na coesão social da comunidade local em Idanha-a-Velha.

Como chegar à Idanha-à-Velha

Para chegar a Idanha-a-Velha a partir de Lisboa, existem duas opções principais: via terrestre e via transporte público.

  1. Via terrestre (carro):
  • Siga pela autoestrada A1 em direção ao norte.
  • Na saída 7, pegue a A23 em direção a Torres Novas/Abrantes/Castelo Branco.
  • Continue na A23 até a saída 16 para a N233 em direção a Idanha-a-Nova/Proença-a-Nova.
  • Siga as placas indicativas para Idanha-a-Velha, que fica a cerca de 20 km de Idanha-a-Nova.
  1. Via transporte público:
  • A partir da Estação de Comboios do Oriente, em Lisboa, pegue um trem da CP – Comboios de Portugal até à Estação de Castelo Branco.
  • Na Estação de Castelo Branco, apanhe um ônibus da Rede de Expressos ou da Rodoviária do Tejo com destino a Idanha-a-Nova.
  • Em Idanha-a-Nova, pode apanhar um táxi ou um ônibus local para chegar a Idanha-a-Velha, que fica a cerca de 20 km de distância.

Já a partir do Porto, também existem duas opções principais:

  1. Via terrestre (carro):
  • Siga pela autoestrada A1 em direção a sul.
  • Na saída 17, pegue a A25 em direção a Aveiro/Viseu/Guarda.
  • Continue na A25 até à saída 34 para a N16 em direção a Celorico da Beira/Guarda.
  • Na rotunda, siga as placas para a N16 em direção a Penamacor/Castelo Branco.
  • Em Penamacor, apanhe a N233 em direção a Idanha-a-Nova.
  • Siga as placas indicativas para Idanha-a-Velha, que fica a cerca de 20 km de Idanha-a-Nova.
  1. Via transporte público:
  • A partir da Estação de São Bento, no Porto, apanhe um trem da CP – Comboios de Portugal até à Estação de Guarda.
  • Na Estação de Guarda, apanhe um ônibus da Rede de Expressos ou da Rodoviária do Tejo com destino a Idanha-a-Nova.
  • Em Idanha-a-Nova, pode apanhar um táxi ou um ônibus local para chegar a Idanha-a-Velha, que fica a cerca de 20 km de distância.

É importante verificar os horários e disponibilidade dos transportes públicos, bem como considerar a duração da viagem, especialmente se estiver planejando uma visita de um dia a partir de Lisboa ou Porto.

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